Salvador

SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DIZ QUE CRIMES DE BRUNO E YAN FORAM DESUMANOS

Caso envolve seguranças de uma empresa de supermercados (Com informações da SSP)
Da Redação , da redação em Salvador | 05/05/2021 às 11:00
Delegada Heloisa Brito diz que todos serão punidos
Foto: SSP
A Polícia Civil da Bahia, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) realizou, nesta terça-feira (4), novas incursões para aprofundar as investigações do duplo homicídio de Bruno Barros da Silva e Yan Barros da Silva. 

A delegada-geral Heloísa Campos de Brito destaca os avanços das investigações. “Estou acompanhando de perto o empenho das equipes do DHPP para elucidação desse caso. Todos os envolvidos com este crime serão responsabilizados, sejam eles quem forem, no rigor da Lei. Com as informações que estão apuradas, conseguiremos identificar e prender os autores”, afirmou. 

Os policiais estiveram no supermercado Atacarejo, no bairro de Amaralina, para coletar mais informações, com diligências diversas, que foram realizadas 

A diretora do DHPP, delegada Andrea Ribeiro, informou que as investigações estão avançadas. “Mais de 10 pessoas já foram ouvidas e seguimos com desdobramentos das apurações”, afirmou. Outras providências não podem ser reveladas para não atrapalhar as investigações. 

Para o secretário de segurança Pública, Ricardo Mandarino, trata-se de um delito resultado desse conceito vil, tosco, desumano, deturpado de que “bandido bom é bandido morto”. "Há, nessa ação abjeta, um componente forte de racismo estrutural e ódio aos pobres. Na cabeça dessa gente torpe todo pobre e preto é bandido. É uma gente perversa, desprovida de qualquer sentimento de empatia e que demonstra claramente que o trabalho da Polícia não satisfaz, porque a polícia não mata, não pode e não deve matar. A polícia prende em flagrante, ou com ordem judicial, e entrega o infrator à justiça". 

"É assim que se procede em todas as sociedades civilizadas, em todos os países que têm uma constituição como a nossa, que somos obrigados a respeitar e a respeitamos, acima de tudo, porque esse é o nosso valor. Se alguém se valeu de milicianos, de integrantes do crime organizado para obter o resultado infame que obteve, é co-autor do delito. Uma vez identificado, será indiciado. Esteja a sociedade certa disso', completou Mandarino.