Salvador

LAJEDINHO: 16 MORTOS no temporal e solidariedade de Marcelo NIlo

Situação em Lajedinho é muito critica
CC , LAJEDINHO | 09/12/2013 às 18:04
Jajedinho vive seu drama com dificil recuperação numa economia pobre
Foto: Correio da Chapada
Subiu para 16 o número de mortos no temporal que atingiu a cidade de Lajedinho (a 466 quilômetros de Salvador), na Chapada Diamantina, entre a noite de sábado, 7, e madrugada de domingo, 8. Uma pessoa continua desaparecida, de acordo com a Polícia Militar. Os corpos foram localizados a cerca de 30 km do local, nas proximidades da cidade de Rui Barbosa

Por conta da tragédia, o prefeito Antônio Mário Lima decretou estado de emergência e luto oficial de três dias, a contar desta segunda-feira, 9. 

Lajedinho decreta situação de emergência e luto de três dias.

O município estava na relação de cidades em estado de emergência por conta da seca. E foi a falta de chuva que deixou o solo impermeável, bloqueando a entrada da chuva.
Por conta disso, a água acabou escorrendo pelos vales e chegando ao centro da cidade, onde fica o riacho Saracura. Imóveis e carros ficaram destruídos.

A sede da prefeitura e assistência social foram afetadas, além da casa do prefeito. De acordo com o Jornal da Chapada, cerca de 70 famílias tiveram suas casas atingidas pelo temporal e estão desalojadas ou desabrigadas. O nível de água chegou a dois metros de altura.

Nesta manhã, os moradores tentam encontrar os desaparecidos e limpar o que foi devastado pelo temporal. 

MARCELO NILO SOLIDÁRIO

O presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), enlutado pelas mortes e pela amplitude da tragédia, lamentou a destruição ocorrida em Lajedinho, município da Chapada Diamantina. A tromba d’água provocada pelas fortes chuvas de sábado deixou um rastro de dor na pequena cidade. A rápida ação do governo estadual para minorar a dor dos que perderam familiares e amigos, além de conquistas de uma vida de luta foi um dos pontos destacados por ele.

Com as ruas, casas, comércio, postos de saúde comprometidos por causa da força das águas, o pedetista afirma que é preciso colocar todos os equipamentos  e profissionais para ajudar na reconstrução rápida deste município: “Vai demorar muito para que as pessoas retomem suas rotinas. O sentimento é de dor e sabemos que neste momento toda a ajuda é necessária. Lamento as perdas e estou aqui, como homem público, para fazer o que for possível”.