O governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, e o secretário da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Almiro Sena, inauguraram nesta quinta-feira (05), a primeira rota de acessibilidade do Centro Histórico de Salvador. O projeto, intitulado “Pelô Acessível”, permitirá que baianos e turistas com deficiência ou mobilidade reduzida possam transitar pelos principais centros culturais do Pelourinho.

“Para fazermos essa modificação discutimos com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) e com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), responsáveis pelo patrimônio histórico. Conseguimos fazer um quilômetro e serão construídos mais 300 metros de vias acessíveis para pessoas com deficiência”, comentou o governador Jaques Wagner.

Segundo o secretário da Justiça, Almiro Sena, essa é somente a primeira etapa do Plano de Acessibilidade para o Centro Histórico de Salvador. A previsão é de que ainda sejam feitas outras melhorias no local, para garantir a acessibilidade dos que possuem deficiência. “É essencial permitir que as pessoas com deficiência tenham acesso, com dignidade, ao patrimônio histórico”, destacou Almiro Sena.

A obra, idealizada pela Secretaria da Justiça e executada pela Conder, contemplou intervenções como alargamento e requalificação de ruas, a criação de rampas e corrimão, dentre outras intervenções. A inauguração também contou com o apoio do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência, cujos membros marcaram presença durante o evento de inauguração.

Benefícios

Com a Rota de Acessibilidade, as pessoas com deficiência existentes na Bahia, poderão conhecer o Centro Histórico. “Essa rota, aqui em Salvador, é a prova de que é possível tornar acessível os parques públicos históricos”, destacou o Secretário Nacional de Direitos Humanos e Defesa das Pessoas com Deficiência, Antonio José Ferreira, que também prestigiou a inauguração da Rota.

Para o superintendente dos Direitos das Pessoas com Deficiência da SJCDH, Alexandre Baroni, esse é mais um sonho realizado. “É possível tornar o Pelourinho cada vez mais acessível”, afirmou.