Direção do sindipetro bahia decide parar produção dos campos terrestres enquanto Petrobras não oferecer segurança aos trabalhadores
Sobral Lima , Candeias |
19/09/2013 às 22:36
Sindipetro exige mais segurança
Foto: SL
NA quarta(18/90, por volta 18h30, os trabalhadores próprios e contratados passaram por momentos de terror na Estação Socorro, localizada na estrada do Porto Ferrolho. Enquanto trabalhavam, foram surpreendidos por quatro criminosos fortemente armados.
A quadrilha inicialmente rendeu alguns trabalhadores que operavam uma caldeira móvel próxima dos poços existentes no interior da estação. Ao ver a movimentação suspeita, o vigilante, que trabalha sozinho durante o dia e não tinha condições de enfrentar 4 criminosos armados, correu para o matagal no entorno da estação.
Para não ser alvo de bandido e deixar a família em luto, outros trabalhadores também fugiram; teve gente que na fuga e sob a mora de revólveres chegou a torcer o pé, felizmente não levou tiro.
Vale registrar um fato tragicômico: o gerente Diego, do OP CAN, presenciou a bandidagem armada levar o pânico ao loca e também correu, sendo mais uma vitima da insegurança que virou rotina na UO-BA.
Após a fuga de alguns trabalhadores, a sessão de terror foi imposta pelos bandidos, que passaram a agredir física e psicologicamente os reféns. Houve coronhadas em um Operador próprio e um Operador da Perbrás foi duramente espancado, tendo dentes arrancados. Um trabalhador da CKL ficou com uma arma apontada para sua nuca e sendo constantemente ameaçado de morte.
Durante muito tempo os meliantes perguntavam pelo vigilante e diziam que matariam todos se este não aparecesse. Para aterrorizar ainda mais os trabalhadores, os criminosos realizaram disparos de arma de fogo no local.
Ficou claro que os ladrões queriam a arma e o colete do vigilante e, semelhante ao que aconteceu na Estação Almeida, estavam dispostos a matar para conseguirem.
Após roubadas mais de 30 revólveres e quantidade semelhante coletes, a ousadia dos ladrões continua sem que haja resposta efetiva por parte da empresa e órgãos da segurança publica.
Como desta vez não lograram êxito nesta intenção, os criminosos resolveram roubar os pertences dos trabalhadores, sendo levados celulares, carteiras e demais itens. O saldo de vitimas de roubo temos 4 trabalhadores próprios, 1 da CKL, 3 da Perbrás e 2 da Exterran.
As condições de segurança da Estação Socorro, assim como de tantas outras da UO-Ba, são deploráveis, sendo um crime por parte da gestão expor os trabalhadores desta forma. As cercas de arame farpado não oferecem segurança, a guarita e' mal posicionada e há apenas um vigilante durante o dia e dois durante à noite. Também não há sistema de sensoriamento e monitoramento.
Esta é mais uma prova de que a irresponsável política de INsegurança implantada pelo Gerente Tuerte da UO-Ba a cada dia coloca mais vidas sob a mira da criminalidade. A insensibilidade e a desidia deste gerente com a segurança e a vida dos trabalhadores e repulsiva. Ao invés de tratar os problemas e reivindicações dos trabalhadores, este gerente se esquiva de dialogar com a direção do Sindipetro e inventa mil desculpas para não tratar as demandas.
O Sindipetro repudia esta postura negligente do Gerente Tuerte, que com sua visão única e exclusivamente economicista, coloca em risco a vida e integridade dos trabalhadores.