Salvador

MOVIMENTO REÚNE ILHÉUS ocupa sede da Prefeitura com protestos

O chefe de Gabinete disse que, segundo cláusulas contratais, o poder público tem direito a ter acesso aos documentos.
Tasso Franco , da redação em Salvador | 16/07/2013 às 19:23
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Foto: DIV
Manifestantes do Movimento Reúne Ilhéus ocuparam na manhã desta terça-feira, 16, a sede da prefeitura municipal da cidade, distante a 467 km de Salvador. Cerca de 30 pessoas participaram do ato, que protestou contra o sistema de transporte público do município.

A assessoria de comunicação do executivo municipal informou, em nota, que o grupo foi atendido pelo Chefe de Gabinete, Victor da Veiga. Segundo a Prefeitura, os manifestantes receberam uma cópia do protocolo dos ofícios encaminhados às empresas solicitando os balanços contábeis. Conforme o órgão municipal, essa era a única pendência restante, uma vez que os outros documentos pedidos anteriormente já haviam sido repassados.
Em reunião com representantes do movimento, o prefeito Jabes Ribeiro, além de prometer o repasse de todos os documentos solicitados,  informou que iria determinar uma auditoria minuciosa no sistema de transporte coletivo de Ilhéus para que pudesse ser tomada uma decisão abalizada a respeito da questão das tarifas.

Na semana passada, representantes do grupo receberam as planilhas de custos apresentadas pelas duas empresas de transporte coletivo de Ilhéus, os contratos da concessão do serviço e os editais de licitação, documentos que eram da responsabilidade direta da Prefeitura. "Para atender à solicitação pendente, dos balancetes contábeis, a Chefia de Gabinete encaminhou ofício às empresas, solicitando o encaminhamento de cópias daqueles documentos", informou a Prefeitura.

O chefe de Gabinete disse que, segundo cláusulas contratais, o poder público tem direito a ter acesso aos documentos. "Encaminhamos os ofícios para atender à solicitação dos representantes do movimento e provamos isto com a mostrei cópia do protocolo, mas mesmo assim, os representantes do Reúne Ilhéus optaram por ficar. A questão é que nós estamos à espera do atendimento aos nossos ofícios e, enquanto não recebermos os documentos nada podemos fazer", explicou o chefe de Gabinete, Victor da Veiga.