Governo temia manifestações e teria exagerado na dose
Tasso Franco , da redação em Salvador |
02/07/2013 às 14:01
PMS da Cavalaria armados com pistolas e em grande quantidade
Foto: BJÁ
Nunca se viu, em tempo algum, nem mesmo na época do Exército Pacificador do general José Joaquim de Lima e Silva na ocupação de Salvador, em 1823, tantos PMS nas ruas. Segundo a SECOM foram 2.000 policiais militares (fora os civis) devidamente armados com uma imensa tropa de choque da Cavalaria e soldados, sargents e oficiais das CIPES Caatinga, Litoral Norte, Cacaueira e Sudoeste.
Quem estava no Pelourinho não gostou do que assistiu. Achou um exagero. Para o aposentado Romeu Ferreira Santos, 68 anos, que se encontrava com a neta no Largo do Pelô, "parece até que vão enfrentar alguma revolta todo mundo armado com pistolas".
Incidentes, salvo a mulher que jogou um copo em Wagner, não aconteceram. Vaias tampouco. O Olodum se prestou ao papel de abafar possiveis apupos ao governador rufando seus tambores na passagem das autoridades e conduzido-as até o Terreiro de Jesus. Protestos, sim, muitos
Os partidos politicos foram alijados do 2 de Julho e se apresentaram com poucos seguidores, mesmo o PT que havia programado uma provável grande manifestação pelo "Plebiscito Já". O PCdoB com 20 gatos-pingados. O PCB até organizado mas com pouca expressividade. PSDB e DeM fraquinhos.