Salvador

Prefeitura promove abordagem social na praça do Campo Grande, hoje

Prefeitura espera participação de moradores
ST , Salvador | 11/04/2013 às 12:59
Enquanto as grandes obras estruturantes na Praça 2 de Julho ( Campo Grande) não são realizadas, pois demandam recursos – estimados em R$ 3 milhões – e tempo, a Prefeitura Municipal realiza, nesta sexta feira (12/04), com a coordenação da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), ações pontuais com o objetivo de abordar os moradores de rua que ocupam a área e encaminha-los para os serviços sócio assistenciais prestados pela Semps.

O gestor da Semps, secretário Mauricio Trindade vai coordenar pessoalmente as ações que serão iniciadas na parte da manhã,  a partir das 8 horas.

“Além das assistentes sociais da secretaria estaremos acompanhados de equipes de equipes da Limpurb e da Guarda Municipal, órgãos ligados à Secretaria da Ordem Pública ( Semop), para manter a área limpa e da para garantir segurança do patrimônio público e do pessoal que vai participar da ação”, pontua Trindade. “Contamos com a presença de representantes dos moradores do Campo Grande e entorno. “ O apoio da população é fundamental para que a prefeitura possa prestar o melhor serviço e tornar a vida de todos mais tranquila”, acentua.

De acordo com recente levantamento da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, a população de rua que faz da Praça 2 de Julho “residência fixa” é de nove homens e sete mulheres.  Incluindo áreas próximas como os bairros da Graça e da Vitória, são  46 pessoas que vivem nas ruas. “ A maioria dessas pessoas  têm referência familiar e está nas ruas em razão de transtornos mentais ou por terem se envolvido com drogas. A todas elas daremos assistência e, ao mesmo tempo buscaremos reencaminhá - las para seus lares. Caso voltem à ruas faremos tudo de novo, de forma perseverante, até que consigamos resolver o problema “ promete Mauricio Trindade.

COMO A POPULAÇÃO PODE COLABORAR - Segundo o secretário, a população pode colaborar de maneira efetiva para que essas pessoas em situação de vulnerabilidade social deixem as ruas.

“ Não dar esmolas ou dinheiro aos moradores de rua é uma pratica que deve ser adotada. As vezes pensamos que estamos fazendo o bem dando esmolas aos necessitados. No entanto, este ato é prejudicial, pois os mantém em um ciclo vicioso de permanência nas ruas. Principalmente as crianças que pedem esmolas ou vendem produtos, abandonando suas escolas. Isto dificulta o trabalho de recuperação realizado pela  SEMPS. Lembro que são vários os programas sociais coordenados pela Prefeitura Municipal, que oferecem apoio de forma integral aos indivíduos em situação de pobreza e que substituem a esmola de forma mais digna”, pontua Trindade.