O promotor Roberto Gomes, coordenador do Centro Operacional de Apoio às Promotorias de Defesa do Consumidor do Ministério Público da Bahia (MP), elogiou o projeto.
Agecom , Salvador |
15/03/2013 às 15:43
Cobertura que será colocada nos becos e transversais Av Sete e Carlos Gomes
Foto: Ils
Técnicos da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) e da Superintendência de Conservação e Obras Públicas de Salvador (Sucop) definem nos próximos dias o plano de execução do projeto de reordenamento do comércio de rua da Avenida Sete de Setembro e entorno, no Centro da cidade. O projeto foi aprovado ontem (15) pelos ambulantes, na quinta reunião entre representantes das associações ligadas ao segmento, da Semop e do Sebrae, parceiro na formalização e qualificação dos trabalhadores. O encontro contou também com a presença do Ministério Público estadual.
“Vamos planejar a implantação de forma que não prejudique o trabalho dos ambulantes, começando pelo Largo do Rosário, conforme pedido dos próprios trabalhadores. Nesse local, por exemplo, enquanto durarem as obras, os ambulantes vão ser deslocados para outra área”, informou a gestora da Semop, Rosemma Maluf.
Elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), autarquia ligada à Secretaria Municipal de Urbanismo e Transportes (Semut), o projeto final vai contemplar, ao todo, 966 ambulantes. O número foi redimensionado após levantamento conjunto feito pela Semop e as associações da categoria. “Estamos muito felizes em participar como parceiros no planejamento e desenvolvimento do projeto. Essa participação coletiva em resolver um problema da cidade, no sentido de reordenar o comércio informal e melhorar a Avenida Sete, foi uma verdadeira aula de democracia. E o interessante é que o próprio ambulante reconhece esse esforço”, disse o presidente da FMLF, Luiz Baqueiro.
O promotor Roberto Gomes, coordenador do Centro Operacional de Apoio às Promotorias de Defesa do Consumidor do Ministério Público da Bahia (MP), elogiou o projeto. “Estou muito satisfeito com o que vi. Já era tempo de o poder público municipal atuar junto aos ambulantes. O modelo consensual desenvolvido aqui, de o poder público apresentar o projeto e discutir junto à categoria, respeitando também a acessibilidade da população, é muito válido. Que esse projeto sirva de exemplo para que o ordenamento seja feito também em outras áreas da cidade”, afirmou.
Locais do comércio informal na Avenida Sete:
- Largo do Rosário
- Beco do Mucambinho
- Rua do Cabeça
- Rua 21 de Abril
- Rua Onze de Junho
- Beco de Maria Paz
- Rua Conselheiro Junqueira Ayres
- Rua Coqueiros da Piedade
- Rua Portão da Piedade
- Rua Nova de São Bento
- Rua 24 de Fevereiro
- Praça Carneiro Ribeiro