Grupo de bicicleteiros era o segundo a desfilar na festa do Bonfim, mas, estão perdidos e no meio da multidão
Tasso Franco , da redação em Salvador |
17/01/2013 às 14:53
Este bicicleteiro mandou parou pra tomar uma latinha e ficou sem saber pra onde ir
Foto: BJÁ
O grupo dos bicicleteiros que, em tempos idos, era o segundo a desfilar no cortejo a Lavagem do Bonfim, neste 2013, minimo e sem controle, esteve intercalado entre o público e blocos dos políticos, e até um número menor seguiu depois da passagem das autoridades. Chegou a um ponto que um camarada parou bicicleteiros em frente a sede da ACS para organizar o "baba".
Na opinião de José Clímaco Ramos que participa da festa com uma bicicleta decorada com as cores do Vitória, "alguém precisa organizar o cortejo para que a genta possa também desfilar com alguma tranquilidade", disse ao BJÁ.
Outro detalhe foi o seguinte: ao invés de bicicletas enfeitadas ou decoradas alguns bicis aparecendo parecendo atletas olímpicos com roupas de corridas de ciclismo, capacetes, luvas e sapatilhas. Isso, de fato, descaracteriza ainda mais a festa porque o objeto do grupo das bicicletas é retratá-las como a população as usa nos bairros no seu cotidiano, e não na função atlética.
O que acabou acontecendo foi pequenos grupos de bicicleteiros no cortejo e alguns individuos, isoladamente, trafegando entre os baianos, quando, por tradição, esse grupo deveria estar à frente logo depois dos cavaleiros.
Cavaleiros, em 2013, praticamente não existiram. Com tanta aborrinhação por parte de ambientalistas e xiitas, cavaleiros e carroceiros praticamente desapareceram da festa. Em compensação, o que é bem pior, grupos de samba e de percurssão usando estruturas que se assemelham a trios elétricos ocuparam o circuito a partir das 10h30min, assim que passam os blocos das autoridades e dos políticos.