Salvador

ACM NETO visita bairro do Arenoso e determina limpeza de canal

Prefeito viu precariedade no atendimento à saúde e situações precárias no PSF e na Escola do Bairro
Agecom , da redação em Salvador | 15/01/2013 às 17:48
ACM Neto durante visita ao bairro do Arenoso nesta terça-feira
Foto: Max Haack

   O prefeito ACM Neto (DEM) visitou duas unidades de saúde, uma creche, uma escola e uma comunidade carente com sérios problemas de infraestrutura urbana, no bairro do Arenoso. Conversou com a população, ouviu reivindicações e determinou aos secretários soluções de curto, médio e longo prazos para atender às demandas do bairro. 

   A primeira parada do prefeito no bairro foi na Unidade de Saúde da Família Professor Guilherme Rodrigues da Silva. A unidade conta com três equipes de saúde da família incompletas, compostas por profissionais que, na maioria, estão com vínculos precarizados, a exemplo de contratos via Reda. Os cerca de 400 atendimentos mensais são realizados por dois médicos, quando o necessário seriam três, além de dois enfermeiros, um odontólogo, quinze agentes comunitários, quatro técnicos de enfermagem e dois assistentes de saúde bucal. 

   No que se refere à estrutura, o prefeito detectou, ao lado do secretário da Saúde, José Antonio Rodrigues, problemas no portão de acesso, portas e fechaduras, além de infiltração e mofo nas paredes. Outra urgência da unidade é a revitalização do escovódromo. 

  Em situação mais crítica está o Centro de Saúde do Arenoso, que funciona até as 14h por conta da insegurança do bairro. A unidade necessita de substituição total das portas e janelas, reforma no telhado e paredes também devido à infiltração e mofo, além da reposição de mobiliário como cadeiras e macas que estão oxidadas. Outro problema grave é a falta de um local apropriado para o descarte de resíduos/ lixo hospitalar, o que coloca em risco pacientes e os próprios profissionais de saúde. 

   A unidade também necessita de recursos humanos, uma vez que o quadro está incompleto. Os atendimentos são feitos por apenas cinco profissionais - entre médicos, odontólogos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliar de consultório dentário -, quando o necessário seriam 18 para atender toda a população do bairro. E mesmo com o déficit, os atendimentos apenas são possíveis devido ao revezamento feito pela equipe nos poucos consultórios existentes na unidade.