Salvador

Caos no trânsito da Luis Eduardo e Paralela e impunidade na Barra

Enquanto isso, Prefeitura cuida de local onde não há engarrafamentos
Tasso Franco , da redação em Salvador | 09/01/2013 às 19:11
Turista de AJU pára em local proibido na Barra e agentes da Transalvador olham o mar
Foto: BJÁ
  A volta para casa nesta quarta-feira, 9, pela Luis Eduardo Magalhães para se acessar a Av Luiz Vianna (Paralela) foi um "inferno". O engarrafamento chegou a 1 km e não havia um agente da Transalvador. No miolo AVC ACM/Iguatemi outro "inferno" e nesse espaço até agentes da PM auxiliavam.

   Enquanto isso, na Barra, onde não tem engarrafamento mas a Prefeitura decidiu começar a cuidar desse problema na cidade por lá, um turista de Aracaju parou em local proibido, tomou água de coco, fez fotos do Forte de Santo Antonio, fotos da esposa com vista para o mar, e nada aconteceu na tal operação.

  O deputado estadual Alan Sanches, presidente municipal do PSD, elogia as recém-adotadas ações da Secretaria de Transportes e Urbanismo de Salvador com intuito de ordenar o trânsito caótico da cidade, mas pede cautela no que diz respeito à decisão de implantação de  câmeras móveis com o objetivo de flagrar e multar motoristas. 

   De acordo com Alan Sanches, sem dúvida, a cidade precisa de ordenamento, mas ele alerta que existe um estado democrático de direito que tem que ser respeitado. “Se não existe segurança jurídica e constitucional para multar o infrator através de vídeo monitoramento é preciso se fazer um estudo prévio e detalhado em prol do real funcionamento da medida. 

  Afinal, a prefeitura, inevitavelmente, terá um custo com compras de equipamentos e em caso de impasses quem pagará a conta será a sociedade. Acho correta a fiscalização, mas é preciso prudência. Até porque já sofremos muito com a gestão passada e não podemos ser vitimas de decisões açodadas”, destacou o parlamentar. 

   A Transalvador estuda a possibilidade de implementar um sistema de filmagem, com 40 câmeras de vídeo espalhadas pela capital baiana, para ajudar na fiscalização e, consequentes, multas.