Força Tarefa reuniu agentes da Polícia Federal e Ministério Público
Nara Franco , da redação no Rio de Janeiro |
04/12/2012 às 11:27
O comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro disse hoje, dia 4, durante coletiva após a Operação Purificação, que a corporação não aceitará mais policiais corruptos. O coronel Erir Ribeiro Costa Filho foi enfático e classificou como inaceitável a prisão de 59 policiais, que junto com 11 traficantes estão envolvidos com tráfico de drogas na Baixada Fluminense, região metropolitana do estado do Rio.
Acompanhado do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, cel. Erir fez um balanço da mega-operação realizada hoje por uma força tarefa que envolveu agentes da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da secretaria de estado de Segurança, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público estadual, da Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar e da Polícia Federal. Foram cumpridos 83 mandatos de prisão, sendo 65 contra PMs de nove batalhões e 18 contra traficantes, e 119 mandatos de busca e apreensão.
As investigações começaram há um ano na favela Vai quem Quer, em Duque de Caxias, e revelaram que os policiais, na época lotados na no batalhão da cidade, recebiam propina para não combater atividades criminosas na região. Todos os presos foram levados para o Quartel-Geral da Polícia Militar e serão demitidos, segundo o comando geral da PM.
"Pelo conjunto de provas não têm como eles não serem demitidos", disse Beltrame. Os promotores do MP garantiram que os presos irão para o presídio de Bangu 8, uma vez que o presídio da PM foi alvo de recentes denúncias de benefícios para os presos.
Os policiais presos sáo acusados de formação de quadrilha armada, tráfico de drogas, associação com o tráfico, corrupção, extorsão e sequestro.