A subsecretária de Saúde de Salvador, Tatiana Paraíso, e o superintendente de Gestão e Regulação da Secretaria Estadual de Saúde, Andres Alonso, tiveram uma reunião hoje (29), em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, com técnicos do Ministério da Saúde.

Uma das pautas da reunião foi a revitalização dos hospitais universitários Ana Nery, Professor Edgard Santos e Maternidade Climério Oliveira. O repasse das verbas para manutenção destes hospitais é realizado do Ministério da Saúde para o Ministério da Educação (MEC). Será realizado um contrato com o Governo do Estado e adotado um modelo de gestão compartilhada que terá a participação dos governos Federal, Estadual e Municipal. Com relação à Maternidade Climério Oliveira,  será ampliada a UTI Neo Natal. 

"O mais importante é a união dos três níveis de Governo (Federal, Estadual e Municipal) em prol de melhorias no sistema de saúde pública em Salvador em diversas frentes", afirmou a subsecretária de Saúde de Salvador, Tatiana Paraíso.  

Também serão implantados os incentivos da Rede Cegonha, que aumenta o repasse de recursos. Segundo o Ministério da Saúde, "é uma estratégia operacionalizada pelo SUS, fundamentada nos princípios da humanização e assistência, onde mulheres, recém-nascidos e crianças têm direito à ampliação do acesso, acolhimento e melhoria da qualidade do pré-natal; transporte tanto para o pré-natal quanto para o parto e atenção à saúde da criança de 0 a 24 meses com resolutividade", dentre outros.

Também foi pauta da reunião a recomposição do teto do repasse de verbas para o Hospital Aristidez Maltez, que são oriundas do Ministério da Saúde. Nos próximos dias, ocorrerá uma reunião entre representantes do Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde para estabelecer o valor exato do novo teto.

Atualmente existe um desequilíbrio entre o que é repassado pelo Ministério da Saúde para custear a Média e Alta Complexidade (MAC) e o que se demanda na atenção às urgências em Salvador. Hoje , o déficit mensal é de R$ 6 milhões, o que demonstra que há dificuldades para atender as necessidades de incrementos em convênios firmados com as filantrópicas, bem como arcar com cumprimento de prazos de pagamento.