Salvador

MUSEU DO CACAU EM SALVADOR SERÁ REFORMADO PARA A COPA DO MUNDO 2014

| 31/01/2012 às 17:51
Salles (esq.) assinou o convênio com o reitor da Uesc (dir.)
Foto: Tatiana Ribeiro
Baianos e turistas terão, a partir de 2014, uma opção a mais para visitar no bairro do Comércio. A Secretaria da Agricultura promete restaurar, antes dos jogos da Copa do Mundo em Salvador, o Museu do Cacau, um prédio histórico, projetado pelo arquiteto alemão Alexander Buddeus, em 1932, e concluído em 1936, para abrigar o Instituto do Cacau da Bahia.

A instituição, localizada na Rua da Espanha, será transformado num espaço para realização de eventos, além de contar a história do produto que já foi a principal riqueza agrícola baiana. Suas instalações continuarão abertas à visitação e pesquisa de estudantes, com informações sobre a cacauicultura, bem como de outros produtos premiados da agricultura do Estado como café, cachaça, charutos, vinhos e espumantes, que poderão degustados e adquiridos.

De acordo com o titular da Seagri, Eduardo Salles, o projeto de reformulação do prédio estará pronto até o final do ano: “O Museu do Cacau foi criado com a finalidade de contar ao visitante a história da cacauicultura e o desenvolvimento da região Sul do estado, que tem grande importância para a Bahia”.

Para ele, “o cacau foi a grande mola que impulsionou a economia da Bahia e no final da década de 70 chegou a responder por mais de 70% da pauta de exportação do Estado”. Com instalações ricas em madeira jacarandá, o edifício possui um grande auditório, capaz de receber eventos importantes, ampliando a oferta de espaços para o crescente turismo de eventos na cidade.

Museu de Ilhéus na Uesc

A Seagri transferiu também, através de convênio, todo o acervo e funcionários do Museu de Cacau de Ilhéus para a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). A assinatura, realizada nessa segunda-feira, 30, em Salvador, contou com a presença do reitor Joaquim Bastos e do secretário Salles.

A transferência era um antigo anseio da região cacaueira e foi comemorada pela comunidade universitária. Segundo Bastos, o prédio será totalmente revitalizado e o museu reaberto ao público, contando a história grapiúna. “Os visitantes terão acesso a mais de 100 anos de história e poderão conhecer jornais de outras publicações que deixaram de existir na região”, adiantou.