A Prefeitura Municipal de Simões Filho contesta os resultados da Pesquisa realizada pelo Instituto Sangari intitulada Mapa da Violência 2012 - Os Novos Padrões da Violência Homicida no Brasil, publicados em diversos veículos de comunicação nesta quinta-feira (15/12).
O estudo compara os índices de homicídios dos anos de 2008, 2009 e 2010, mas falha ao apresentar números registrados apenas por uma única fonte, que é o Ministério da Saúde, ou seja, toma como base somente os registros de óbitos nos hospitais e ignora a origem correta dos homicídios. Assim, levando em consideração a localização central de Simões Filho, município que faz parte da Região Metropolitana da capital do estado, e que oferece assistência em saúde no seu Hospital Municipal, é visto que o município é impactado com a chegada de pacientes nas mais diversas condições vindos de Salvador e outras cidades do entorno, além das ocorrências ao longo da BA-093.
As áreas de onde vêm muitos dos casos que são atendidos em Simões Filho são sabidamente carentes, regiões que historicamente apresentam mais registros de crimes violentos e que só passaram a contar com o Hospital do Subúrbio, que fica em Periperi, Salvador, a partir de setembro de 2010.
Porém, a prefeitura municipal reconhece a necessidade de melhorar os índices de segurança pública e tem trabalhado para que isso ocorra o mais rápido possível. Por isso, investiu no Convênio com a Polícia Militar, trazendo a sede da Rondesp e o Núcleo de Formação de Soldados para o município, adquirindo com recursos próprios 08 motocicletas e 03 veículos, reformando o prédio cedido à PM para o seu Quartel, além de total apoio às Operações Munzuá e Itinerante (parceria entre Rondesp e Polícia Civil).
A implantação da Central de Videomonitoramento, já com 25 câmeras instaladas, a implantação da Guarda Municipal com posterior aumento de efetivo e de viaturas, são apenas mais alguns exemplos da atuação da administração municipal no combate à violência e na garantia dos direitos do cidadão