Salvador

PADRE QUER FECHAR ESCOLA EM JEQUIÉ PARA ATENDER SEU TRABALHO SOCIAL

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| 03/12/2011 às 15:59
Direção APLB foi dialogar com padre Vitor, o qual disse que não pretende prejudicar alunos
Foto: DIV

No final da tarde da ultima quarta-feira (30/11), a Diretoria da APLB/Sindicato, representada pelas Professoras Claudenice Barbosa, Caroline Brito e Maria José Nogueira, estiveram reunidas com o Pe. Vitor Menezes no salão da paróquia de Santo Antônio para tratar de assunto referente à Escola Padre Molina, localizada no Barro Preto, bairro Joaquim Romão, Jequié, que atende a pré-escola (alunos de 04 a 05 anos).


O motivo da reunião foi por conta de informações recebidas pela diretoria da APLB dando conta de que o Padre Vitor teria solicitado o prédio onde funciona a escola.


O Pe. Vitor muito receptivo a visita das diretoras do sindicato, informou que encaminhou uma carta ao Executivo Municipal, solicitando o prédio onde funciona a Escola Padre Molina para desenvolver trabalhos sociais da Paróquia de Santo Antônio a partir do ano de 2012 (projeto social para jovens e adolescentes em situação de risco), mas, que não determinou na carta, em qual mês e nem data do ano de 2012 a devolução do prédio. Acrescentou que não quer prejudicar aos estudantes e funcionários da escola. Ele disse, também, que até aquela data não tinha obtido resposta.


Diante do quadro apresentado, a profª. Claudenice reconheceu a importância social do projeto e seu grau de abrangência, falou da contribuição da Igreja Católica em Jequié com relação a seção de prédios para o funcionamento de escolas e em especial, para o atendimento a educação infantil (creches e pré-escola). Reconhece também a ausência do município na construção de espaços que atendam a esse nível de ensino, de acordo com as normas estabelecidas pelo MEC [Ministério da Educação].

Inclusive nessa região [Caixa d'água, Barro Preto, Alto da Bela Vista, Joaquim Romão] a maioria das escolas que atendem a educação infantil, são os prédios da Igreja. Mesmo assim pediu ao Pe. Vitor pra dá um prazo ao Município, pelo menos o ano de 2012, garantindo a permanência dos estudantes e profissionais de educação naquela unidade de ensino.

  

No final da reunião, o Pe. Vitor disse que se depender dele não haverá nenhum prejuízo a comunidade escolar, e que terá uma reunião com a Secretária de Educação para tratar do assunto.


A profª. Claudenice conclui dizendo que "a Diretoria da APLB estará à disposição no sentido de contribuir e assim encontrar uma solução, sugerindo uma reunião ampla onde pudesse participar".