Um grupo de amigos de Serrinha residente em Salvador há anos, sob a coordenação de Isani Moraes, participou de um almoço no Restaurante Yemanjá nesta sexta-feira, 25, e passou a limpo lembranças e histórias da cidade e se confraternizou nesse momento festivo de final de ano.

  Foram lembranças que dariam para fazer um livro, desde a época em que a professora Claudenita Ferreira ensinava no Ginásio Estadual (hoje, Colégio Rubem Nogueira), ela presente ao evento e dando boas risadas, a atuação de Eládio da Petrobras, o qual comandou uma equipe desta empresa nos anos 1960, no município, e empregou muita gente na perfuração de um poço de petróleo em Biritinga.

  Sidiney Mangabeira, por exemplo, foi no fundo do baú para falar do alemão J. Lorens, o qual chegou em Serrinha no início do século passado para cuidar do sistema de água local, com bombas e perfuratrizes. E Gilson Moares, arquiteto, disse que o tempo passou de tal forma que, hoje, quando vai a Serrinha não conhece mais ninguém.

  Já a enfermeira Aninha de Sêo Cipriano reclamou com o autor do livro de Serrinha sobre a história do município cometeu um erro ao confundir o parentesco de dona Zazá com dona Rosinha, personalidades da Serra de meados do século passado. E reclamou bastante das fotos avisando que só queria sair bonitona e sem papadas.

  Evento divertidíssimo e agradável. Isani Morares, a organizadora, lamentou apenas que não tivesse mais pessoas e saiu bastante satisfeita do Yemanjá com esse encontro de amigos.

   Por sinal, já que Marlene Pinho levou uma foto ainda da época da campanha de Aloísio Carneiro, 1970, algumas pessoas prometeram que no próximo encontro vão aparecer muitos mais fotos antigas de Serrinha e suas personalidades.