Salvador

DIA DE FINADOS: DIOCESE ANUNCIA HORÁRIOS DE CELEBRAÇÕES NOS CEMITÉRIOS

VIDE
| 27/10/2011 às 11:22
As celebrações dos Fiéis Defuntos na Arquidiocese de Salvador começam com a Semana de Evangelização, no Cemitério do Campo Santo. Serão missas e orações ao longo de uma semana em preparação para o dia de finados, quando os bispos da Arquidiocese presidirão celebrações eucarísticas nos maiores cemitérios da cidade. No dia 02 de novembro, às 9h, o arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger preside a santa missa no Cemitério do Campo Santo. O bispo auxiliar Dom Gilson Andrade da Silva preside na Quinta dos Lázaros, às 11h e às 16h, no Cemitério Bosque da Paz. Já o bispo auxiliar Dom Gregório Paixão celebra no Cemitério Jardim da Saudade, às 10h e às 16h, no Campo Santo.

           
Apesar do dia de finados ser sinônimo de tristeza para algumas pessoas, a Igreja orienta os fiéis a valorizarem os entes queridos sem o medo da morte e sem tristeza. O viés do dia de finados para os católicos é o da ressurreição. Por isso a semana de evangelização quer ser uma experiência de integração, a possibilidade dos padres terem mais contato e um maior acompanhamento espiritual das famílias que tem seus mortos enterrados no cemitério. Na programação da semana estão missas, momentos musicais, palestra, louvor e oração do terço.

Origem da data
- O costume de orar pelos mortos é uma realidade, desde os primeiros tempos do cristianismo e que foi conservado pelas comunidades cristãs. A criação da data deve-se a santo Odilon, que supôs que do mesmo modo que havia um dia para a celebração de todos os santos, devia também ter um dia dedicado à celebração de todos os fiéis falecidos. Tudo indica que a escolha do 02 de novembro, dia seguinte a comemoração de Todos os Santos, foi feita levando-se em conta que os mortos que já não se encontravam entre os vivos, mas também não estavam colocados na lista dos santos canonizados, tinham  também necessidade de orações. No ano 1311, a Igreja oficializou a celebração e em 1915, Bento XV estendeu a solenidade a toda a Igreja.