Apesar do dia de finados ser sinônimo de tristeza para algumas pessoas, a Igreja orienta os fiéis a valorizarem os entes queridos sem o medo da morte e sem tristeza. O viés do dia de finados para os católicos é o da ressurreição. Por isso a semana de evangelização quer ser uma experiência de integração, a possibilidade dos padres terem mais contato e um maior acompanhamento espiritual das famílias que tem seus mortos enterrados no cemitério. Na programação da semana estão missas, momentos musicais, palestra, louvor e oração do terço.
Origem da data - O costume de orar pelos mortos é uma realidade, desde os primeiros tempos do cristianismo e que foi conservado pelas comunidades cristãs. A criação da data deve-se a santo Odilon, que supôs que do mesmo modo que havia um dia para a celebração de todos os santos, devia também ter um dia dedicado à celebração de todos os fiéis falecidos. Tudo indica que a escolha do 02 de novembro, dia seguinte a comemoração de Todos os Santos, foi feita levando-se em conta que os mortos que já não se encontravam entre os vivos, mas também não estavam colocados na lista dos santos canonizados, tinham também necessidade de orações. No ano 1311, a Igreja oficializou a celebração e em 1915, Bento XV estendeu a solenidade a toda a Igreja.