Segundo a delegada Andréa Oliveira, lençóis e roupas estavam com manchas que seriam de sangue ou de medicamentos. Em algumas peças havia a inscrição "infectante". O material foi encaminhado para perícia.
O lixo hospitalar estava sendo vendido na loja Agreste Tecidos. O proprietário do estabelecimento não foi encontrado pela polícia. O filho dele, que estava na loja, foi levado à delegacia e prestou depoimento, mas não revelou detalhes do fornecedor do material.
Com a apreensão do lixo, a polícia vai investigar se o material foi vendido pelos hospitais ou se existe um esquema de desvio de lixo hospitalar de empresas contratadas para incinerá-lo.
"Na nota fiscal, o material chegou à Bahia como retalhos de roupas, mas eram na verdade resíduos que deveriam ter sido destruídos", disse a delegada.