Salvador

ARTESÃOS QUEREM ESPAÇO PERMANENTE PARA VENDER SEUS PRODUTOS

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| 14/10/2011 às 11:52
  (Por Limiro Besnosik)

Artesãos e vendedores de quitutes de Salvador querem um ponto permanente vender seus produtos, aproveitando principalmente a proximidade com a Copa do Mundo 2014. A reivindicação foi feita durante audiência pública realizada na tarde desta quinta-feira, 13, no Centro de Cultura da Câmara, promovida pela Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente da CMS.

Em verdade, os recursos para a implantação desse espaço já estão em fase de aprovação no Instituto de Artesanato Visconde de Mauá, ligado à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado (Setre), segundo informaram seus representantes. Rosane Silva Carvalho, idealizadora do projeto, justificou a existência do centro de comercialização, diante das dificuldades para a demonstração dos produtos em feiras e eventos como burocracia, tempo, acesso e infraestrutura.


Com o espaço permanente, argumenta Rosane, os artigos que ajudam a formar a "cara da Bahia", terão maior reconhecimento e credibilidade. O presidente da Comissão, vereador Gilmar Santiago (PT), concorda com o pedido dos artesãos e culinaristas. Segundo ele, o objetivo do encontro foi fortalecer as experiências desses grupos e ajudar a gerar novas fontes de renda para toda a população.


Orlanita Cruz, artesã e culinarista, defendeu a união do grupo em torno de uma mesma proposta: "Este primeiro passo é importante porque estamos buscando alternativas, não só para salvador, mas para o interior do estado também. Precisamos mostrar o nosso trabalho todos os dias, chegou o momento de mudarmos esta situação".


Participaram também da reunião a ouvidora da Câmara, Olívia Santana (PCdoB); Ailton Ferreira, secretário municipal da Reparação; Cátia Santos, diretora da Secretaria Municipal do Trabalho, Assistência Social e Direitos do Cidadão (Setad); e representantes da Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult); Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas (Cetad) e do Movimento da Economia Solidária.