O programa Pacto pela Vida, o Plano Estadual de Segurança Pública (2012 a 2016) e as realizações das polícias Militar, Civil e Técnica entre janeiro e agosto deste ano foram os assuntos apresentados, no início da tarde de hoje (15), pelo secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, durante a 10ª Reunião do Conselho Diretor do Rotary Club da Bahia, ocorrida na Casa do Comércio.

O encontro contou com a presença de integrantes da SSP e de rotaryanos e, antes da fala do secretário, um dos diretores do Rotary fez uma saudação ao pai do palestrante, almirante Arnon Lima Barbosa, que comandou recentemente o 2º Distrito Naval.

"Tudo que deu errado na sociedade descamba na segurança pública. Diminuir a violência requer a participação de todas as instituições e da própria população", afirmou Maurício Barbosa, ressaltando que o programa Pacto Pela Vida congrega os esforços de 13 secretarias estaduais, além do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública.

Investimentos

A contratação de mais 7 mil policiais (entre militares, civis e técnicos) e a instalação de 600 câmeras de monitoramento, que farão parte do programa "De Olho na Rua", foram alguns dos investimentos já previstos para a próxima Copa do Mundo, que terá Salvador como subsede. A ampliação do efetivo e o funcionamento das câmeras começarão a ser implantados paulatinamente no segundo semestre de 2011 e irão se encerrar em 2014, ano da realização do evento promovido pela FIFA.

No âmbito das realizações de 2011, Barbosa destacou a criação do Departamento de Homicídios, que profissionalizou as investigações deste tipo de crime no estado, e das Bases Comunitárias de Segurança, com uma já em funcionamento no Calabar. "Mudamos nosso modelo de gestão policial e estamos investindo em tecnologia e em novas formatações de combate e prevenção da criminalidade", explicou.

Finalizando a explanação, expôs os números das ocorrências policiais no primeiro semestre de 2011, comparando-os com os registrados no mesmo período do ano passado. "Conseguimos uma redução de 16% nos homicídios nesses primeiros seis meses, o que representa 400 vidas salvas. Sabemos, porém, que os números ainda não são os desejáveis", observou, garantindo que "trabalharemos sempre para restaurar a sensação de segurança".