Porta-malas aberto, som na maior altura e motoristas sem a menor preocupação com o outro é um problema que está preocupando o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado da Bahia (Sindicombustíveis Bahia) e autoridades competentes. Para combater a poluição sonora nos postos de combustíveis de Salvador, o presidente da entidade, José Augusto Costa, diz que alguns revendedores de combustíveis já estão fechando suas lojas de conveniências nos postos antes da meia-noite com prejuízos financeiros e sociais. "Funcionários já foram demitido e o consumidor também perde com a redução do serviço 24h", disse José Costa.

Segundo o presidente do Sindicombustíveis Bahia, na Avenida Paralela, além dos postos de combustíveis fecharem as lojas de conveniências mais cedo, o próprio revendedor e os seguranças dos postos assumem o papel de educador no combate à poluição sonora.  "Orientamos que eles abordem os motoristas com tranquilidade e os informe sobre a lei municipal (nº 5.354/98) que estabelece limites sonoros e que o descumprimento pode gerar multas no valor de R$600 a R$1,2 mil", informou José Costa.

Outra medida de combate à poluição sonora do Sindicombustíveis Bahia foi tornar-se parceiro da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), participando de campanhas e eventos de esclarecimentos sobre os malefícios do som alto. Segundo José Costa, é preciso intensificar a fiscalização e punir os infratores. Ele lembra da lei que obrigava o uso do cinto de segurança e  que só foi respeitada depois que as autoridades passaram a agir com rigor, esclarecendo os motoristas sobre a importância do uso do cinto e punindo.