"Este é um encontro com a nossa história. Sustentar e celebrar uma instituição como está é um grande passo para o fortalecimento da educação inclusiva e da democracia".  Com essas palavras, a vereadora Olívia Santana (PCdoB) - autora do requerimento para a realização da homenagem - ressaltou a importância da Biblioteca do Estado da Bahia, a Biblioteca Central dos Barris, em sessão especial que celebrou os 200 anos da instituição, na manhã desta quarta-feira (3), no Plenário Cosme de Farias da Câmara Municipal de Salvador.

Diretora da Biblioteca Central, Kilma Alves também destacou o ‘caráter público' do importante espaço de informação. "A Biblioteca Pública do Estado da Bahia completa 200 anos com os braços abertos para a população", afirmou.

Muitos bibliotecários, professores e estudantes marcaram presença na sessão e tiveram a oportunidade de presenciar diversas apresentações culturais. O poeta, ator e apresentador Jackson Costa recitou poemas especialmente para os jovens e falou sobre a importância da leitura na formação do cidadão.

Para o presidente da Fundação Pedro Calmon, Ubiratan Castro, "o livro é o instrumento de difusão da democracia". Ele defendeu a necessidade de implantação de mais bibliotecas em Salvador e um maior estímulo para os jovens. "Para que o Brasil continue evoluindo democraticamente precisamos de mais 200 bibliotecas, como a Biblioteca Pública do Estado da Bahia", declarou.

Além de Olívia Santana, Ubiratan Castro, Jackson Costa e Kilma Alves, fizeram parte da mesa de trabalho a presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia, Lucimar Silva; a ex-diretora da Fundação Cultural da Bahia, Olívia Barradas; a ex-diretora da Biblioteca Central, Vanda Cunha; e a superintendente da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, Amélia Tereza Maraux.

História

Localizada nos Barris, a primeira Biblioteca do Brasil e da América Latina foi criada em 1811 e conta com diversos setores disponíveis diariamente para jovens, adultos e crianças e com um acervo de mais de 600 mil obras literárias. São raridades, jornais, revistas, documentos históricos baianos, um setor de artes e o setor Braille, com recursos avançados, auditório e espaços culturais.