Salvador

2 DE JULHO: ENCOURADOS DO PEDRÃO SALVAM A AUTENTICIDADE DA FESTA

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| 02/07/2011 às 15:00
Pouca gente conhece a história da representação de Catarina Paraguaçu, cabocla!
Foto: BJÁ
  O que restou de tradição ao 2 de Julho entre as manifestações cívicas e da cultura popular no desfile deste ano foam os Encourados do Pedrão, um minguado grupo de descendentes de tupinambás da ilha de Itaparica, os carros da Cabocla e do Caboclo, e duas ou três pessoas vestidas de Maria Quitéria e Joana Angélica.

  Tinha até uma ritimista da banda Didá vestida da soror Angélica tocando meio desafinada. No mais, como faz parte da festa, oresents as figuras do folclore baianês e a gente do povo.

  Como acontece todos anos, a festa careceu de organização e do meio do desfile em diante, até o percurso foi modificado com bandas, fanfarras e filarmônias subindo na contra-mão pelo Largo do Pelô e entrando à direita da Fundação Gregório de Mattos, na altura da sede do Filhos de Gandhy.

   Ou seja, o desfile se dividiu ao meio. Ninguém conseguia explicar o que estava acontecendo até que uma pessoa reorientou o percurso.

  Felizmente, os Encourados do Pedrão desfilaram com seus cavalos com bastante garbo e picardia. E, não há notícia de que nenhum animal tenha sofrido maus tratos ou morrido no trajeto. Pelo contrário: foi o grupo mais aplaudido do cortejo.

  Até uma heroina negra estão querendo inventar na história da Independência, sem consistência histórica, sem documento, apenas se baseando em fatos da ficção literária e do folclore. Um grupo desfilou com citações a Zeferina Badaia.

  E os carros dos caboclos simbolizando Catarina Paraguaçu e Caramuru passam sem que a maioria da população saiba o que significam.