Salvador

MORRE POLÊMICO MAESTRO CARLOS VEIGA, UM DOS MAIS COMPETENTES DA BAHIA

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| 26/06/2011 às 17:32
Carlos Veiga foi sepultado no Jardim da Saudade neste domingo
Foto: DIV
Foi sepultado, na tarde deste domingo (26.6), no cemitério Jardim da Saudade, o maestro Carlos Veiga, 71 anos, ex-regente da Orquestra Sinfônica da Bahia. Filho do conceituado médico urologista Wenceslau Pires da Veiga, já falecido, e de Margarida Guimarães Pires da Veiga, estava internado no Hospital Português e deixa seis filhos e cinco netos.

 Ele Iniciou na música, aos 10 anos, com a professora de piano Olga Solinger, e , no
 final dos anos 50 do século passado, aprendeu a tocar trompete, época em que criou orquestra Bazooka Joe Jazz, juntamente com Marcelo Gomes (bateria), Edvaldo Brito (crooner), Mário Boavista (piano e canto), Alcivando Luz (trompete e violão) Ronilson, o Rony Cócegas (bongô),  Lindemberg Cardoso (sax), Fernando Franco (acordeon), Adeodato Dantas e Tony Bloisi (piano).


Na década 60 do século XX, entrou para o recém-criado Seminários Livres de Música da UFBA, onde se aperfeiçoou em trompete com o professor Horst Schweibel, passando a trompetista da Orquestra Sinfônica da UFBA. Também tomou aulas de percussão, tendo sido também percussionista desta orquestra. No mesmo Seminários, começou o curso de regência, com o professor Koellreuter.

Em 1962 criou o coral dos alunos da Faculdade de Medicina, que, com apenas quatro meses de fundado, participou do Concurso Nacional de Corais no Rio de Janeiro, ficando em 2º lugar. Em 1965 foi estudar regência na Espanha, onde teve aulas com o maestro Igor Markevich. De volta ao Brasil, foi regente assistente da Orquestra Sinfônica da UFBA.

Regeu quase todas as orquestras sinfônicas do país, como regente convidado e foi regente titular das sinfônicas da Paraíba, de Pernambuco e da Bahia, onde foi também regente assistente. Lecionou música em faculdades no Estado de São Paulo.