Uma das vítimas, Fernanda Kfuri, 35 anos, chegou a ser resgatada com vida, mas morreu no hospital Luis Eduardo Magalhães, em Porto Seguro. De acordo com informações da Polícia Civil, já foram reconhecidos mais três corpos: Luca Kfuri de Magalhães Lins, de três anos e Gabriel Kfuri Gouveia, de dois anos, filhos de Jordana Kfuri Cavendish, que ainda está desaparecida.
A polícia confirmou também a morte de Norma Batista de Assunção de 49 anos, babá das crianças. Mariana Noleto, namorada de Marco Antônio Cabral, filho do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e irmã de Fernanda, ainda está desaparecida.
Além de Mariana, o empresário Marcelo Mattoso Almeida - presidente do First Class Group e dono do Jacumã Ocean Resort, um condomínio de luxo em Trancoso -, que pilotava o helicóptero, continua desaparecido.
O tempo na noite de sexta-feira em Porto Seguro era chuvoso e com neblina. Há informações de que Marcelo havia jantado horas antes em Trancoso com o governador Sérgio Cabral, que estava no resort com a família e o 1º escalão do governo do Rio.
Após o jantar, Marcelo saiu para pegar outro grupo de parentes do governador, quando houve o acidente. Ele fazia o terceiro voo da noite. O percurso, de 15 quilômetros de distância, seria realizado em seguida pelo filho de Cabral. Ele e Fernando Cavendish, marido de Jordana, não embarcaram pois não havia lugar.
O governador Sérgio Cabral está em Porto Seguro com o filho e se empenha nas buscas. Ambos estão acompanhados pelo prefeito da cidade, Gilberto Abade, que sobrevoa a região.
Apesar de haver indícios de que Mariana também não teria conseguido sobreviver à queda do helicóptero, a família ainda tem esperanças.
"Para nós, enquanto não acharem o corpo, ela estará desaparecida. Estamos rezando", afirmou o tio materno de Mariana, Victor Massena. Segundo Victor, antes de embarcar Mariana teria falado ao telefone com a família e informado que o tempo em Porto Seguro estava bom.
As buscas pelos três desaparecidos estão sendo realizadas pela Marinha do Brasil em parceria com o Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. Ao todo, 20 militares e sete mergulhadores estão no local onde a aeronave caiu.
A operação conta com quatro lanchas - três da Marinha e uma emprestada por um empresário da região - e um helicóptero da Polícia Militar.
Um oficial do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-2) também chegou ao local para apurar as possíveis causas do acidente.
A Marinha está fazendo buscas com o navio Gravataí e a FAB está usando um helicóptero H-34 Super Puma, que tem autonomia de até cinco horas de voo sem precisar de reabastecimento. (Com informações da Redação, Radar 64 e G1)