Duas bandas de forró, quadrilhas juninas, casamento na roça e brincadeiras - quebra pote, corrida de saco e outras competições-, além de muito milho, canjica, laranja, amendoim cozido e comidas típicas, marcaram ontem, dia 15, a animação dos festejos juninos do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), que reuniu na Usemi, 786 jovens atendidos nas 10 unidades dos diversos bairros, inclusive do Novo Horizonte, que participou pela primeira vez das atividades de integração entre educadores e educandos.
Na abertura dos festejos foi feito um minuto de silêncio em homenagem ao professor Antônio Lúcio da Silva, Tote, que foi encontrado morto por familiares em sua residência, não só pela sua contribuição por várias décadas à educação itabunense, como também pela sua atuação no apoio ao núcleo do Peti no bairro Jorge Amado.
A coordenadora Pedagógica do Peti, Maria Dajuda Cavalcante Lopes, considera que o sucesso das atividades é resultado de uma ampla parceria e do apoio recebido através da diretora do Departamento de Proteção Social da Secretaria de Assistência Social, Gilka Moema, "o que é um momento de felicidade e confraternização para todos nós ao promovermos a participação de jovens e adolescentes de famílias carentes e que enfrentavam situações de risco ou vulnerabilidade".
O aluno A.S. contou que participa pela primeira vez das festividades do Peti na Usemi, onde ingressou este ano, participando da dança de quadrilha. Já a jovem C.D. há seis anos incluída no programa, destaca a sua importância como instrumento de inclusão social, através do reforço escolar, do apoio ao esporte e a à cultura, além de resgatar as festas populares com música, dança e comidas típicas. O Peti investe na sua rotina não apenas em atividades de reforço escolar, como também fortalecendo a educação formal, além de investir em recreação, esporte, teatro, música, dança e inclusão social.