Salvador

FEIRA TOMA EMPRÉSTIMO A CORPORAÇÃO ANDINA PARA ALARGAR AVENIDAS

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| 02/06/2011 às 16:09
Expansão da Avenida Ayrton Senna, em Feira de Santana
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Motoristas e transeuntes que circulam pelas avenidas Fraga Maia e Ayrton Senna terão mais facilidade ao circular pelo local, em razão da expansão das duas vias. No cruzamento das avenidas Presidente Dutra e Maria Quitéria, o trânsito também vai ganhar trafegabilidade com a construção de um viaduto.


O projeto urbanístico das obras foi apresentado ao prefeito Tarcízio Pimenta na tarde de quarta-feira (01), em Brasília. Na próxima semana a empresa responsável pela elaboração dos projetos, Prisma Consultoria e Projetos, apresenta a maquete à imprensa e à comunidade feirense. Será divulgado, ainda, o diagnóstico do tecido urbano da cidade com os pontos fracos e fortes na infra-estrutura do Município.


Segundo o secretário municipal de Planejamento, Carlos Brito, a avenida Fraga Maia vai se expandir até a BR 116 Norte, onde a previsão é de pista dupla. Com a extensão, a via vai passar pelo bairro Papagaio, alcançando as proximidades do bairro Novo Horizonte. 


"Já a Ayrton Senna vai chegar até a avenida Iguatemi. Há perspectiva de termos uma via expressa que possa nos levar até o Papagaio e, conseqüentemente, até a BR 116", explica o secretário. Iniciativas como esta, diz ele, vão oferecer tranqüilidade no futuro, já que as duas avenidas têm uma área de expansão muito forte. 


No que se refere ao viaduto entre as avenidas Presidente Dutra e Maria Quitéria, Brito afirma que a instalação do equipamento é perfeita tecnicamente, pois há dois fluxos de tráfego no local e não há semáforo em três tempos. 


Quanto à instalação de um viaduto no cruzamento das avenidas João Durval e Presidente Dutra, o secretário declara que a obra se mostrou inviável. "Fizemos a contagem de tráfego e ficou provado que o modelo que se queria fazer não tem como, salvo se fizer investimentos pesadíssimos em desapropriação", afirma, acrescentando que "é muito complexo por causa do fluxo dos veículos. A solução é a atual, de ter sinaleiras de três tempos". 


Os recursos para elaboração do projeto foram captados através de convênio entre a Prefeitura de Feira de Santana e a Corporação Andina de Fomento (CAF), no valor de US$ 500 mil, valor equivalente a cerca de R$ 850.000,00, com contrapartida da Prefeitura de 20%.