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Robinson Almeida: - Vamos promover um encontro violência e comunicação
Foto: BJÁ
O secretário de Comunicação do governo do Estado, Robinson Almeida, afirmou nesta quinta-feira, 19, em encontro com diretores de veículos de comunicação de Salvador, jornalistas e publicitários, que há uma tendência da imprensa baiana em valorizar notícias que envolvem crimes e a violência, e isso precisa ser melhor dimensionado dentro do contexto do combate à própria violência.
"Tenho questionado o teor para diversificar o conteúdo das notícias locais, regionais da Bahia, que são, majoritariamente, sobre a violência. E vamos propor a realiação de um debate sobre o tema violência e comunicação, até para avaliarmos essa tendência" comentou Almeida situando que entende a segurança e a comunicação como uma política pública.
Robinson foi o organizador do encontro, hoje, da cúpula da SSP com a midia, a quem chama de 4º poder "para nos associarmos nessa causa nobre, e que não é só tarefa do governo, no combate à criminalidade". Segundo Almeida, o aumento da criminalidade no Brasil é um grande desafio dos gestores nacionais, estaduais e municipais, e o governo da Bahia está adotando um novo modelo, mais participativo nesse segmento tão importante.
"O papel da midia é defender a liberdade de expressão, pois, a democracia funciona assim. E nós somos defensores da autonomia da imprensa, cujo valor nunca será questionado. Agora, precisamos estabeler um diálogo e os empresários da comunicação podem colaborar para enfrentarmos a batalha da violência contra as drogas", comentou.
Para Robinson, o "crack" (droga) entrou pra valer em todo interior da Bahia (agora também a pedra "óxi" (droga mais forte e destruidora do que o "crack"), cuja atividade comercial não tem normas legais estabelecidas, salvo a máxima do mercado da droga. "Ou paga ou morre", frisou Almeida o combate a isso é difícil, não há solução mágia, e é preciso ter o apoio de todos", concluiu.
ELOGIO
O diretor de A Tarde, Silvio Simões, destacou durante o evento "esse novo paradigma de gestão do governo" e comentou que, ao lado da segurança o estado também deve investir com mais vigor, na educação, na saúde e na cidadania, pois é um defensor da cidadania plena.