Depois de ser impedido por uma barreira humana de chegar até a INB - Industrias Nucleares do Brasil, o comboio com nove carretas, e não treze como havia sido divulgado, transportando material supostamente radiativo foi trazido para o pátio do 17º Batalhão da Polícia Militar onde aguarda uma solução.

A presença do material na cidade causou inquietação na comunidade que tem se colocado contrária a sua permanência por aqui. 

O prefeito Charles Fernandes disse ao programa Jornal da Cidade, da Radio Cultura de Guanambi, que o município não recebeu nenhum comunicado da INB e que está aguardando informações do 17º Batalhão sobre o caso e que estava com sua assessoria jurídica analisando a situação. 

Por volta das 11 horas, uma comissão  de parlamentares formada pelo Presidente da Câmara Municipal de Guanambi, Hugo Costa; Vereador e Presidente da Comissão de Educação, Saúde e Obras, José Carlos Latinha, e o Vereador Vitor Bonfim; Deputados Estaduais João Bonfim e Luiz Augusto; e a representante da ONG Prisma, Maria Emília Blanc, reuniram-se com o comando do 17° Batalhão da Polícia Militar para solicitarem esclarecimentos sobre a permanência da carga radioativa estacionada no pátio do Batalhão, após a mobilização com mais de 3.000 pessoas da cidade de Caetité que impediram a permanência do lixo radioativo na INB - Indústrias Nucleares do Brasil.

Segundo informações colhidas pelo Blog do Latinha, a carga de urânio concentrado da Marinha do Brasil deslocou-se de São Paulo para ser embalada na INB/Caetité e será deslocada para a França para o processo de enriquecimento do urânio. Por motivo da mobilização da comunidade de Caetité contra a permanência do lixo radioativo na cidade foi enviada provisoriamente para o 17º Batalhão da PM de Guanambi por motivo de segurança.

A comissão reivindicou das autoridades responsáveis o deslocamento urgente das NOVE carretas que estão em Guanambi.
A falta de transparência e de comunicação da INB tem sido apontada como  a principal causa da polêmica.  (Blog do Latinha)