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A substituição de professores do ensino médio, em todo o estado, virou pesadelo, para quem se arrisca a trabalhar pelo regime de contratação, o antigo Reda, que na atual administração transformou-se numa barafunda de quatro ou cinco siglas, entre as quais um tal PST. No extremo sul do Estado, o problema é dor de cabeça frequente para a Diretoria Regional de Educação (DIREC), em Teixeira de Freitas, onde, dizem, os processos desaparecem em um buraco negro que já fez a cabeça de muita gente rolar, mas parece que não resultou em melhoria.
Há centenas de classes até o momento sem professor, em toda a região (Mucuri, Nova Viçosa, Caravelas, Alcobaça, Prado, Itamaraju etc). Faltam professores em várias áreas. E não há perspectiva de que as coisas mudarão no curto prazo. Primeiro, porque a Educação, embora seja um dos direitos sociais mais importantes previstos na Constituição Federal, os salários do professorado são muito baixos. Segundo, porque para os professores contratados existe mais um agravante: levam meses e meses para receber o salário.
Muitos abandonam o posto e os alunos ficam sem aulas de determinadas disciplinas por quase um ano e têm feito pressão no sentido de reduzirem de sete para cinco, a média de aprovação em cada uma das quatro unidades. No caso do PST, por exemplo, a burocrata Gracielle, que dá a palavra final sobre o assunto, na Secretaria de Educação do Estado, é de difícil acesso até mesmo pelas DIRECs, segundo funcionários desta, em Teixeira de Freitas. A quem recorrer? Com a palavra, o secretário Estadual de Educação. (Rosanne Santana, jornalista)