As regras do Fundo Nacional de Desenvolvimento Escolar (FNDE) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), a faixa etária dos alunos e os hábitos alimentares da região. Estes são os critérios fundamentais para aquisição e distribuição da merenda escolar na rede municipal de ensino de Feira de Santana.

A elaboração do cardápio segue as normas nutricionais fixadas pelos órgãos de saúde. O cardápio da merenda escolar no Município também é feito considerando o que estabelecem os programas do governo federal que fornecem recursos para a compra dos produtos. Por exemplo: a merenda deve suprir 30% das necessidades nutricionais diárias dos alunos. Por isso os produtos são comprados de acordo com a faixa etária dos estudantes.

Segundo a nutricionista Rita de Cássia Barreto, cerca de 30% dos produtos adquiridos são provenientes do Programa de Agricultura Familiar. "São hortaliças, verduras, legumes, feijão e até beiju, produzidos na zona rural de Feira de Santana", afirma. No caso de produtos comprados prontos, a prioridade é pelas embalagens individuais (sucos de caixinha e biscoito de 45 gramas). A qualidade é verificada através de laudo técnico e provas de degustação.

A nutricionista explica que a empresa que ganha a licitação envia amostras para degustação acompanhadas de ficha técnica, laudo laboratorial (que indica a qualidade do biscoito) e se está em condições para o consumo. Rita de Cássia ressalta também que o Município tem buscado tornar a merenda cada vez mais saudável, retirando do cardápio, por exemplo, a carne industrializada.
Para garantir a merenda escolar aos alunos da rede municipal, a distribuição opera com 37 roteiros atendendo todas as 214 unidades, inclusive nos oito distritos. Independente da solicitação da escola, a Secretaria Municipal de Educação (Seduc) faz a reposição da merenda, obedecendo a uma logística estabelecida pelo almoxarifado.
 
A distribuição é realizada em quantidade suficiente para atender às necessidades da comunidade estudantil. Segundo o encarregado do almoxarifado geral da Seduc, Luciano Cerqueira, os roteiros são programados para que a entrega seja feita o mais rápido possível. "A distribuição se concentra por região. Existe toda uma logística a ser seguida para agilizar a chegada do material às escolas", pontua.