A Prefeitura de Salvador explica que a demolição das barracas de praia localizadas em Ipitanga obedece a uma determinação da justiça federal e não é uma ação do prefeito João Henrique, como vem pontuando a gestora Moema Gramacho, mas sim uma determinação da União, instancia que mantém a posse da área de Marinha de todo o país, incluindo tanto Salvador quanto Lauro de Freitas.
A ordem da justiça federal e da Superintendência do Patrimônio da União (SPU) é a retirada das barracas ou de quaisquer outros equipamentos da área de Marinha. As demolições deverão ocorrer em toda a área litorânea do país, como parte do projeto Orla Brasil, do Governo Federal. A Prefeitura de Salvador apenas deu continuidade à ação que dá inicio à requalificação da orla do município, uma vez que a justiça entende que a região de Ipitanga é pertencente a Salvador e não a Lauro de Freitas.
Em outubro de 2007, a prefeitura entregou o projeto à 13ª Vara da Justiça Federal, mas ainda não obteve aprovação. Após o ato da demolição das 89 barracas de toda a orla, no ano passado, a prefeitura conseguiu aprovação para utilização das praias durante o período do réveillon. Apesar do pedido, a justiça federal não autorizou que o projeto provisório fosse estendido durante o verão.
No entanto, algumas ações pontuais estão sendo realizadas como a requalificação da área do antigo clube Português, a construção da ciclovia entre Itapuã e Jardim de Alah, completando as obras do Governo do Estado e recentemente, a prefeitura conseguiu a posse do Clube do Bahia, onde irá implantar um centro de esportes, cujo projeto está em elaboração.
Desse modo, as acusações, insultos e incompreensões da prefeita Moema Gramacho ao prefeito João Henrique e à sua administração são infundadas e descabidas. Além disso, a prefeitura municipal a atendeu, através de várias reuniões, ouvindo suas solicitações e tentando adiar as demolições assim como foram adiadas na orla Atlântica. Contudo, a decisão final compete à SPU.