Entre as sugestões apresentadas pela Comissão em reunião aberta ao público, realizada na segunda-feira, no Vilas Tênis Clube, estão a realização de uma pesquisa de opinião com moradores, comerciantes, usuários da via e consumidores; redução da rotatória da saída principal de Vilas do Atlântico para permitir a passagem de dois carros por vez; o retorno para mão-dupla da rua Leonardo da Silva e avaliação da mesma proposta para outras transversais que ligam a Luiz Tarquínio Pontes a Estrada do Coco; e a realização de campanha publicitária para atrair maior clientela ao comércio de Vilas, Luiz Tarquínio e Centro. Também ficou combinado o estudo de estratégias que possam melhorar o transporte público.
Será marcada outra reunião para no máximo 30 dias e o prazo para tomada de decisão final sobre o futuro da avenida ficou estipulado em 45 dias. O encontro foi marcado por opiniões divergentes sobre a mudança na Luiz Tarquínio Pontes. Para o capitão Orlando Rodrigues, comandante da I Companhia do Batalhão da Polícia Rodoviária Estadual, sediada em Lauro de Freitas, não há possibilidade de o trânsito voltar a ser como era antes. "O município registra 700 emplacamentos por mês e temos uma quantidade muito grande de veículo de outras cidades que circulam aqui. A avenida não suportará mais o trânsito se tornar a ter sentido duplo".
Já para o comerciante Josué Teles, a única solução é que a Luiz Tarquínio volte a ter mão-dupla. "A prefeita nos aliviou quando disse que a aplicação das medidas propostas tem de ser célere. Com esta postura democrática ela demonstra que quer realmente resolver o problema". A prefeita, Moema Gramacho, pediu que os participantes se "desarmassem" para que o encontro pudesse fluir mesmo com as divergências naturais. "Nós fizemos um processo para resolver o tráfego que não podia continuar como estava. Tem problema? Tem. Então vamos resolver juntos. Tenho interesse em solucionar o mais rápido e da melhor forma possível".