Lamentamos e ao mesmo tempo chamamos a atenção dos Poderes Públicos para a falta de segurança nos órgãos públicos - em especial nas escolas - deixando o povo e a comunidade escolar vulnerável a todo e qualquer infortúnio que possa surgir.
Na rede municipal de Salvador o ano letivo iniciou com problemas dessa ordem, exatamente pelo fato da administração municipal ter dispensado as empresas que faziam a segurança nas unidades escolares, fato que motivou a APLB-Sindicato a advertir a SECULT, denunciar na imprensa e fazer uma paralisação, que resultou no atraso do início das aulas.
Essas ações efetivadas forçaram a administração municipal a tomar as providências urgentes. Entretanto, para nós ainda não são suficientes e satisfatórias.
É necessário, sim, que a segurança nas escolas públicas seja repensada e que as pessoas designadas para cumprir essa função, sejam profissionais capacitados, treinados e em condições de ocupar esse posto de grande responsabilidade.
Hoje a educação em todo o país deveria estar comemorando a vitória sobre o PSPN, quando o STF votou favorável aos trabalhadores. Mas a alegria foi substituída pela tristeza e solidariedade às famílias das crianças que tiveram suas vidas interrompidas tão bruscamente.
Os educadores baianos se juntam a todos que lamentam essa tragédia, ao tempo em que continuarão na luta para exigir dos governos federal, estadual e municipal que adotem medidas eficientes e eficazes de segurança nas escolas.