Salvador

ALUNOS DESTRÓEM VIDROS DE COLÉGIO E PÁRA-BRISA DE CARRO COM PEDRADAS

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| 07/04/2011 às 17:18
Aluinos do Colégio Castelo Brancio, em Paripe, descumprem ordens e são violentos
Foto: O X DA NOTÍCIA
Estudantes do Colégio Estadual Humberto Castelo Branco, em Periperi, apelaram para o vandalismo diante de uma regra instituída na unidade educacional na tarde de quarta-feira (6). Os alunos não gostaram de ter sido barrados na entrada do colégio por terem desobedecido o limite de horário em que é permitido ter acesso às dependências e destruíram vidraças, uma guarita de segurança e até mesmo o para-brisa do carro da vice-diretora da escola.
 
Segundo a diretora do Castelo Branco, Magali Vasconcelos, a regra diz que os alunos têm 15 minutos para entrar no colégio até a hora em que as aulas começam - às 13h - e, depois que este tempo é encerrado, há uma tolerância de outros 15 minutos. Encerrado o período, o portão é fechado e os alunos não podem mais entrar a não ser que tenham uma boa explicação a dar aos diretores. Entretanto, os estudantes barrados nesta tarde não gostaram do fato de não haver uma nova flexibilização e decidiram pelo quebra-quebra.
 
Houve pedradas conta a portaria da escola, o que resultou em vidraças despedaçadas e uma guarita de segurança totalmente inutilizada. A vice diretora da escola, Bárbara Cristiane, que tentou conter a fúria dos alunos, também teve seu quinhão de revanche e teve o para-brisa de seu carro destruído por uma pedrada. A diretora chegou ao local às 15h e tentou chamar os estudantes revoltados para uma conversa dentro do colégio, mas estes não aceitaram e ficaram do lado de fora.

Magali Vasconcelos convocou uma reunião com a presença de todos os alunos envolvidos nos ataques e seus pais para a manhã desta quinta para definir que tipo de punição e responsabilidade serão aplicados diante do incidente. Segundo ela, não haverá suspensões, mas outro tipo de penas aos vândalos.
 
 "Eu não acredito no castigo que tira o aluno da sala. Eles irão ressarcir os prejuízos e fazer um trabalho interno aqui na escola. Eles já se arrependeram e ajudaram a catar os vidros que destruíram e limpar a escola, mas é preciso que se saiba quem fez o que fez na escola", explicou. A diretora argumentou ainda que é preciso agir com rigidez para manter a disciplina na escola, uma vez que exemplos como este, se não sanados, podem dar aos alunos a sensação de que eles são os donos do colégio.
 
"É preciso impor o regimento da escola. Outro dia, cheguei aqui e tinham 250 alunos fora da escola antes do segundo horário. Assim, vai se acreditar que o primeiro horário não existe mais. Não existe flexibilização das regras. Neste sábado, haverá uma reunião com os pais de todos os alunos para debatermos a existência eeventual mudança desta e outras regras no ambiente escolar", defendeu.