O Senado aprovou na noite de 31/03 projeto de lei de autoria da Comissão de Direitos Humanos e Participação legislativa instituindo a Política Nacional para as pessoas com o Espectro Autista. Após trâmite em caráter terminativo no Senado, o texto seguirá para apreciação depois por comissões na Câmara e aprovada irá para a sanção presidencial, sem que vá para votação no plenário. A primeira lei que beneficiou o segmento de Autismo no Brasil foi promulgada pela Assembléia Legislativa da Bahia, em 23 de março de 2007. Apresentada pelo padre Joel Valentin, ex-deputado estadual pelo PPS. A LEI SOB NÚMERO 10.553/2007 constitui-se em referência nacional e internacional, estabelecendo assistência integrada de educação, Saúde e Assistência social a todos os autistas independente de idade. 

A pretendida lei federal teve o empenho dos senadores Paulo Paim e Flávio Arns (hoje vice-governador do Paraná) que assumiram a relatoria de projeto original emanado da sociedade civil organizada, as entidades de pais e amigos dos autistas de todo o Brasil. O Autismo é um espectro de desordens,  que têm em comum o isolamento, o prejuízo à interação social,  e  problemas motores. Suas causas são múltiplas, genéticas e inclusive ambientais. No mundo, segundo dados da ONU, atinge a 70 milhões de indivíduos, no Brasil mais de 2 milhões de pessoas.

CAMPANHA

O elevador Lacerda, o monumento a Clériston Andrade, o Monumento à Cidade do Salvador, de Mário Cravo Jr., e o Cristo da Barra desde ontem (1/04) estão iluminados de azul para marcar a passagem do DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O AUTISMO. A intenção da campanha que integra esforços da Organização Mundial de Autismo/ONU é chamar a atenção para a necessidade de investimentos em pesquisas sobre o tema. Assim parlamentos, praças e prédios de praticamente todos os países foram iluminados de azul e uma investida de midia e campanhas educativas esclarecem sobre o que seja o Autismo reivindicando maiores investimentos em pesquisa sobre o tratamento e cura e políticas públicas adequadas para os indivíduos autistas.

O caminho para uma possível cura do Autismo, que se manifesta em graus diversos, foi descoberto por brasileiros bancados por instituição americana - os cientistas Alysson Muotri, Cassiano Carromeu e Carol Marchetto -, na Universidade da Califórnia. Os Estados Unidos, a frança, a Inglaterra, Portugal e espanha gastam somas vultuosas em pesquisas sobre o Autismo, mas o Governo do Brasil não integra este grupo e não tem determinado um programa que favoreça sequer o diagnóstico de autismo. Os brasileiros no   laboratório, separaram as células da pele e as reprogramaram para se tornar neurônios.Resultado: viram que os núcleos das células de crianças com autismo eram maiores e as ramificações de ligação com outros neurônios eram mais curtas e em menor número do que nas crianças sem o transtorno. O próximo passo foi tentar resolver os problemas dos neurônios com sinais da doença. Os pesquisadores recorreram a diversos remédios. Um deles funcionou, deixou o neurônio normal. Isso deu esperanças de que o autismo possa ser curado.

Dentre os monumentos iluminados de azul em todo o Brasil, em São Paulo, estão iluminados o Monumento às bandeiras, a Assembléia Legislativa e o Viaduto do Chá, no Rio, o Cristo Redentor, em Brasília, o Congresso Nacional, em Manaus, o Teatro Municipal, em Fortaleza praça de centro da cidade.N