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O coordenador do Departamento Jurídico do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública, Asseio, Conservação, Jardinagem e Controle de Pragas Intermunicipal (Sindilimp-BA), Luiz Carlos Suíca, afirma que a sujeira que domina a cidade não pode ser colocada como de responsabilidade dos trabalhadores em limpeza. "Fazemos nosso trabalho com dedicação e competência, porém, a administração municipal não ajuda nem mesmo aos seus próprios órgãos quanto mais à cidade como um todo", disse.
Luiz Carlos Suíca refere-se à Secretaria Municipal de Planejamento, Tecnologia e Gestão (Seplag), na Avenida Vale dos Barris, nº 125, Barris. "Mais de 100 funcionários convivem em um ambiente insalubre em razão da falta de trabalhadores em conservação e asseio. Possivelmente ausentes em razão da falta de pagamento de salários. Sujeira por todo canto. Bebedouro sujo. Os banheiros estão imundos e impossíveis de uso. Os sanitários femininos se destacam no descaso. Falta até mesmo papel higiênico e nem mesmo papel toalha existe para se enxugar as mãos. Alguém que não se preocupa nem mesmo com seu funcionalismo será que vai se preocupar com a população em geral?", questiona.
O sindicalista faz questão de ressaltar que "a imundície que domina nossa cidade não é de responsabilidade de nenhum dos membros de nossa categoria profissional. Mesmo com o acúmulo de trabalho, se houvesse um plano de ação sério, daríamos conta do serviço, inclusive já propusemos um mutirão de emergência às empresas. O que falta é competência administrativa e até bom senso. A coisa chegou a tal ponto que daqui a pouco vamos ver um órgão municipal brigando com outro. Se a Vigilância Sanitária se der ao trabalho de ir à Seplag com certeza vai interditá-la", concluiu Luiz Carlos Suíca.