Mensagem: 

Formamos um grupo e entramos através do SINPRO com uma causa coletiva contra a FTC-EAD. Uma de nossas estratégias de ação contra o desrespeito da instituição foi a construção de uma Carta Aberta á Sociedade Baiana dirigida a mídia em geral, as redes sociais e aos órgãos que lidam com a justiça do trabalho.

Segue anexo a carta para o seu conhecimento e os prejudicados podem assiná-la até a próxima segunda-feira, dia 24 de janeiro na sede do SINPRO, na Avenida Centenário, proximo ao Habibs.

As cartas, com o mesmo teor, serão enviadas ao Ministério Público do Trabalho, Delegacia Regional do Trabalho e ao Tribunal Regional da Justiça do Trabalho. Contamos com você para denunciar mais este desrespeito desta instituição contra os profissionais da educação.

CARTA ABERTA

- Nós professores e professoras demitidos sem justa causa da Faculdade de Tecnologia e Ciência - Ensino a Distância, doravante FTC-EAD, vimos por meio desta denunciar a situação humilhante e indigna a que estamos sendo submetidos desde dezembro de 2010 quando da nossa demissão.

A referida instituição de ensino superior procedeu a demissão de aproximadamente 60 professores sem efetuar o pagamento dos meses de outubro e novembro, bem como vem ignorando os trâmites legais referentes as nossas rescisões contratuais que envolvem o pagamento do aviso prévio, pagamento do 13º salário, pagamentos das férias devidas e proporcionais, bem como 1/3, liberação do FGTS e pagamento da multa de 40%, pagamento do INSS, pois o mesmo sempre foi descontado em nossos contracheques e nunca recolhido, lesando assim tanto os trabalhadores e trabalhadoras em educação quanto o Estado.
 
Infelizmente este tipo de procedimento por parte da FTC é recorrente e conhecido das instituições que lidam com a justiça do trabalho bem como os que representam a classe, pois outros professores demitidos anteriormente não receberam seus direitos, apesar de ter ganho de causa na Justiça do Trabalho, o que comprova o descaso e o escárnio desta instituição para com seus docentes, discentes, leis trabalhistas e com a educação.

Na qualidade de educadores que vêm contribuindo no processo de construção de uma Educação de qualidade resolvemos expor nossa indignação com este tratamento vergonhoso engendrado na contramão dos direitos trabalhistas e convidar aqueles que concordam com a nossa interpretação, a se posicionarem publicamente sobre este assunto, uma vez que a FTC mantem-se no mercado propagandeando-se como faculdade de referência sempre conservando a qualidade, aspectos que não condizem com a falta de ética de sua prática. (Cesar Mustafa Tanajura, professor)