Na chegada ao templo, o governador Jaques Wagner e a primeira dama Fátima Mendonça entraram no adro da igreja, tocaram no portão principal do templo e rezaram para o Senhor do Bonfim. Do alto de uma janela superior do templo, o cônego da Igreja do Bonfim, Edson Menezes da Silva, abençoou a multidão, enquanto o Hino ao Senhor do Bonfim era tocado em alto volume.
Antes do início da celebração, o conhecido personagem da festa Bira do Jegue, protestou contra a proibição da participação dos animais no evento. "Acabaram com uma tradição de mais de 200 anos. No passado, era o jegue que levava a água para lavar a Igreja.
O jegue representa o trabalho", disse o homem, que foi sem o seu jegue, Zebra. Ontem, de acordo com decisão liminar do juiz Rui Eduardo Brito da 6ª Vara Pública do Tribunal de Justiça da Bahia, ficou proibida a circulação de animais no evento.
A festa também foi marcada por diferentes protestos contra a Prefeitura de Salvador e governo do Estado, especialmente os os professores universitários que se queixaram dos baixos salários pagos pelo Governo da Bahia.
O vigário da paróquia da Conceição, Valson Santos Sandes, abriu o ato pedindo um minuto de silêncio para lembrar as pessoas que sofrem com as chuvas no Rio de Janeiro. Centenas de devotos se aglomeram em frente ao templo e acompanham a cerimônia que conta com o coral da Basílica da Conceição da Praia, que entoa cânticos religiosos. Participaram do ato, representantes de várias religiões e todos pediram paz.