Como consentimento da Prefeitura de Lauro de Freitas, as empresas Costa Verde e Dois de Julho que atuam no Litoral Norte com final de linha em Vilas do Atlântico, instalaram um novo "escritório" para despachantes e motoristas embaixo de uma amendoeira, às margens do Rio Sapato.

  O Delegacia do Trabalho precisa passar por lá urgente, assim como algum órgáo do governo do Estado que cuida do meio ambiente porque esses profissionais, sem ter aonde fazer xixi e coco usam as margens do rio, à frente do ônibus e os muros das casas de vilas.

  Além disso, nessa localidade instalaram-se barracas de vendas de produtos alimentícios com botijões de gás sem a menor proteção, tudo com a complacência dos fiscais da Prefeitura de Lauro de Freitas que nada fazem.

  Segundo nota distribuida ontem pelo Sindicato dos Rodoviários essas empresas, e outras, tratam seus profissionais como escravos. No caso de Salvador, o Sindicato colocou um bebedouro e consertou o sanitário da Estação Pirajá. No final de linha de Vilas nem isso tem.

  E, o que é mais curioso: esses ônibus de Vilas que são da RMS e deveriam parar na Estação Mussurunga entram em Salvador e fazem trajetos até a Praça da Sé, Shopping Barra, Comércio e Estação da Lapa.