Salvador

MAQUEIRO E AUXILIAR LAVANDERIA SÃO PAPAI E MAMÃE NOEL NA FESTA DO HGRS

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| 17/12/2010 às 19:04
Ato de solidariedade de servidores do HGRS para alegrar os pacientes
Foto: ASCOM

Todas as crianças internadas nas enfermarias pediátricas do Hospital Geral Roberto Santos ganharam hoje uma visita inesperada e recebida com muita alegria: a visita de uma equipe diferente, que trocou os jalecos e instrumentos de trabalho e se caracterizou como Papai Noel, Mamãe Noel, a Virgem Maria e o carpinteiro José, pais de Jesus. Ganharam, além da visita, bonecas, bolas, carrinhos e outros brinquedos. A manhã foi de festa, promovida pela Coordenação de Higienização e Lavanderia.


Por onde passavam, eles iam atraindo a atenção de crianças e adultos. As primeiras a receberem a visita foram Giulia, quatro anos, que ganhou um conjunto de chá, e Emily, de um ano, que ganhou uma boneca. As mães, Elaine e Jandira, ficaram felizes, assim como Naildes, mãe de Dilly, um menino de dez meses internado para curar uma pneumonia e que foi presenteado com um carrinho. "Ah, eu amei, não esperava isso, não. É muito bom para as crianças, ho ho ho", brincou Naildes, imitando a risada do "bom velhinho".


O "velhinho" do Hospital Roberto Santos é o ator e maqueiro (profissional responsável pela condução dos pacientes em macas ou cadeiras de rodas) Paulo Mendes, que atua como Papai Noel há muitos anos em shopping centers, lojas e eventos. "É um momento de alegria e amor para mim. Tirei o dia, hoje, para vir aqui para o hospital", disse Paulo, acompanhado de perto pelo também maqueiro Eduardo Galiza de Oliveira, que não perdia um movimento do Papai Noel junto das crianças, fotografando tudo.

Reciclagem


Emocionada ao lado de "José", encarnado por Gilmar Almeida Santos, "Maria" - Angélica Silva, funcionária da Lavanderia, assim como Gilmar, não largava o "menino Jesus", um boneco negro envolto em um lençol com a marca do HGRS, disse não ter palavras para traduzir a alegria de ver o sorriso no rosto de cada criança. "É a esperança de um tempo novo. Para as crianças que estão aqui, sofrendo, doentes, ter essa alegria é uma coisa que não tem preço". "Não tem dinheiro que pague", emendou "São José".


Aliás, o dinheiro utilizado para comprar os presentes veio, também, de uma causa nobre, a reciclagem de material utilizado no dia-a-dia do hospital. "Arrecadamos com a venda de papelões e bombonas", disse Maria de Fátima Dumet, coordenadora de Higienização e Lavanderia e Mamãe Noel por um dia. "A ideia de promover essa entrega de presentes, caracterizados, surgiu para que a gente pudesse trazer esse espírito do Natal, a fantasia, para as crianças. Viu como elas ficaram felizes?"