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A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública, Asseio, Conservação, Jardinagem e Controle de Pragas Intermunicipal (Sindilimp-BA) comunica que as empresas do setor não estão cumprindo a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e a entidade deu entrada em uma Ação de Cumprimento na Justiça do Trabalho.
O coordenador do Departamento Jurídico do Sindilimp-BA, Luiz Carlos Suíca, afirma que "os trabalhadores que atuam nas áreas históricas do Pelourinho e Feira de São Joaquim fazem hoje, 9, terça-feira, operações padrão no recolhimento do lixo urbano protestando contra as péssimas condições de trabalho. Os pontos de apoio podem ser qualquer coisa menos de apoio.
Não há a menor condição de uso e os funcionários precisam apelar, para fazer necessidades fisiológicas, aos comerciantes da área". O sindicalista acrescenta que a prefeitura de Salvador descumpre sua obrigação com a população. "O serviço de limpeza pública é uma prioridade e afeta a questão de saúde coletiva e o meio ambiente.
O prefeito João Henrique deve cerca de R$ 60 milhões às empresas e os trabalhadores é que acabam pagando a conta por tanta incompetência administrativa. As empresas Revita, Jotagê, Torre e outras não estão pagando as horas extras devidas, as folgas não estão sendo concedidas e a cidade verifica a sujeira que atinge praticamente a todos, em especial nos bairros populares", afirmou Luiz Carlos Suíca.
O Sindilimp-BA comunica que as assembléias e reuniões dos trabalhadores em limpeza urbana para decidir as medidas a serem tomadas para que a categoria tenha sua CCT respeitada continuam sendo realizadas cada dia em um local e não se descarta uma greve por tempo indeterminado. Luiz Carlos Suíca finaliza afirmando que "se a prefeitura e as empresas querem pagar para ver, vão acabar pagando caro. Não queremos prejudicar a população, porém, se não houver uma solução imediata, os transtornos para a cidade de Salvador serão imensos".