A meta, segundo o prefeito João Henrique, é fazer com que os empresários se conscientizem da importância do cumprimento da legislação, como está ocorrendo com a Lei dos 15 minutos. "O exemplo é que fiscalizamos dez agências e nenhuma foi autuado pela Lei dos 15 Minutos, mas sim pelo uso do celular".
O secretário de Serviços Públicos e Prevenção à Violência, Fábio Mota destacou que antes da lei vigorar, os bancos tiveram 90 dias para se adequarem. "No entanto, alguns preferem ignorá-la. Contudo, levando em consideração que o objetivo maior é evitar que quadrilhas que cometem saidinha bancária consigam manter informantes dentro dos bancos, não fecharemos os olhos para o problema e intensificaremos nossas ações", afirmou. As fiscalizações são feitas, segundo Mota, diariamente por toda a grande Salvador.
Para as agências que infringirem a norma a multa é de 100 salários mínimos. "Em caso de reincidência o valor será duplicado e, na terceira infração, a agência perderá o alvará de funcionamento", alertou o secretário. Em relação à Lei dos 15 Minutos, o gestor ressalta que a multa é de R$ 5 mil a cada ocorrência, podendo haver interdição em caso de reincidência, como ocorreu em duas agências do Banco do Brasil (Shopping Iguatemi e Calçada).