Salvador

CHACINA NA TERRA DE SARNEY COM 18 MORTES EM REBELIÃO PENITENCIÁRIA

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| 09/11/2010 às 13:16
A Secretaria de Segurança confirma a execução de 18 presidiários
Foto: I Mirante
Após 40 minutos de culto liderado pelo Pastor Marcos Pereira, às 12h15 os detentos liberaram os outros três monitores que estavam sendo feitos de reféns, o que pôs fim a rebelião dos presos no Presídio de São Luís, no Complexo de Pedrinhas.

O saldo das cerca de 30 horas de rebelião foram 18 presos mortos, cinco monitores reféns, mas liberados, um agente penitenciário baleado (continua no hospital) e três armas apreendidas com os detentos. Neste momento, a Polícia Militar faz a revista e a recontagem no pátio do Presídio São Luís.

A negociação progrediu com a chegada do com a chegada do Pastor Marcos Pereira e do juiz Marcelo Lobão ao prédio do anxeo Presídio São Luís. E às 11h da desta manhã dois reféns foram liberados pelos detentos: Manoel Costa de Jesus e Igor Wagner de Mesquita Melo, que são monitores.


Os dois estavam bastante debilitados com mais de 24h de cárcere. Os monitores só foram libertados por que o Pastor Marcos Pereira garantiu que as reivindicações dos presos seriam cumpridas. Como melhorias no abastecimento de água e comida, além da regionalização dos presos, ou seja, os do interior separados dos da capital.

De acordo com informações, os líderes da rebelião seriam "Roney boy" - detento que cumpria pena em um presídio federal e foi transferido, "Diferente" e "Serequinho".

Motivo da rebelião 


De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Amom Jeffen, os presos teriam tentado fugir. O plano era render os monitores e agentes e sair pela porta da frente. Mas como foi frustrada a rebelião foi iniciada.

Ele ainda revelou que o agente penitenciário Raimundo de Jesus Coelho, o "Dico", foi operado, passa bem, mas corre o risco de ficar paraplégico por causa do tiro que levou nas costas.