A rebelião que se iniciou na manhã desse sábado (06), na 20ª Corpin de Brumado, encerrou sem feridos depois de mais de 8 horas de negociação entre os detentos e as polícias Civil, Militar, GAT e Caesg.
A situação se agravou durante a tarde, onde os presos exigiam a presença do juiz e promotor de justiça, que no momento não foram localizados, e mesmo com as tentativas de negociação da delegada, Alessandra Márcia Cardoso, os detentos se mantiveram irredutíveis mantendo como refém três mulheres e o carcereiro.
A ação da defensora pública, Angélica Oliveira, e da imprensa, facilitou as negociações, garantindo a tranqüilidade dos familiares que se encontravam no local, bem como, garantindo aos presos que suas integridades físicas seriam mantidas, e que a polícia não invadiria a carceragem, já que essa era uma das exigências dos detentos.
No final da tarde, as mulheres foram liberadas.
O clima manteve-se tenso por algumas horas, mas diante a competente negociação entre a polícia e os presos, os últimos reféns foram soltos, agora à noite e os detentos não mais reagiram, finalizando a rebelião.
Arma e munições que estavam com os detentos.
Em contato com a equipe de jornalismo online do AcheiBrumado, o coordenador da Polícia Civil, Elvander Miranda, agradeceu as polícias Civil, ao GAT, Caesg e Polícia Militar pela competência na operação. "O trabalho em conjunto das polícias Civil, Militar, GAT e Caesg, garantiram que as conversas seguissem de forma pacífica, sem feridos, e a maneira com a qual foi negociada com os presos, permitiu que não precisássemos agir de maneira mais enérgica, invadindo o local e causando um confronto com os detentos."
Stuação da porta de acesso à carceragem da Delegacia de Brumado