A diretoria do Instituto Biofábrica de Cacau comemora o início da reforma dos viveiros da Unidade de Banco Pedro, obra considerada essencial para incrementar a produção de mudas. O diretor geral do instituto, Henrique Almeida, diz que a estrutura da unidade, feita de ferro, está bastante danificada pelo contato com o adubo e a água utilizada no preparo dos produtos comercializados pela Biofábrica e tempo de uso.
Dos 20 viveiros da Unidade de Banco do Pedro, três já tinham sido recuperados pela atual diretoria e seis (os mais danificados) serão totalmente reformados agora com esta obra, que tem prazo de conclusão estimado em três meses. A estrutura de ferro será substituída por tubos galvanizados, mais resistentes à corrosão.
Segundo o diretor técnico da Biofábrica, Aldo Maia Lavigne Brito, a reforma inclui a restauração de 350 cavaletes, 137 postes e oito portões. "Cada viveiro tem capacidade para produzir 220 mil mudas. Isso eleva nossa estimativa de produção para 1,3 milhão de mudas somente com a recuperação destes seis viveiros", explica.
Henrique Almeida adianta que a meta da diretoria é recuperar todos os viveiros da Unidade de Banco do Pedro. "A primeira obra fizemos com recursos próprios e agora contamos com verba de R$ 100 mil, alocada pelo deputado federal Daniel Almeida, que já assegurou mais R$ 200 mil para concluirmos a restauração total da nossa principal unidade de produção", diz o diretor geral da Biofábrica, assinalando que o plano é voltar a produzir cinco milhões de mudas por ano.