No próximo dia 16, às 08 horas, na Estação da Lapa, a Prefeitura inicia uma série de ações do recém-lançado Projeto Ordem na Casa, que consiste numa série de ações de ordenamento da cidade e de conscientização aos munícipes sobre a necessidade de conservação dos espaços públicos. "Trata-se de uma ação integrada da SETIN, SESP, SUCOM e SETAD, que começa agora e não tem prazo para finalização. Através deste trabalho conjunto, a Prefeitura está promovendo o ordenamento dos ambulantes, conserto de equipamentos públicos quebrados e ações educativas, de conscientização", afirma o prefeito João Henrique.
O modelo proposto prevê ações pontuais que funcionarão como uma verdadeira "faxina em todos os sentidos" nos locais contemplados, tornando os pontos de grande fluxo de Salvador em locais com aspectos mais harmônicos e com ações impactantes em termos de ordenamento do uso e da ocupação do solo.
Após a experiência da Estação da Lapa, o mutirão da Prefeitura de Salvador contemplará diversos locais. No dia 23, por exemplo, o Projeto ordem na Casa será realizado na Estação Pirajá.
Os colaboradores da Prefeitura de Salvador estarão realizando ainda um trabalho educativo, conscientizando a população sobre a necessidade de todos internalizarem práticas salutares que contribuirão para a melhoria da qualidade de vida da população. "A idéia é a Prefeitura fazendo a sua parte e contando com a contribuição da população. Por isto, vamos apostar nas posturas corretas, como não jogar lixo nas ruas; não urinar em espaços públicos; a conservação dos banheiros químicos, por exemplo. Por isto, a nomenclatura Ordem na Casa. Por exemplo, ninguém joga um lixo no chão da sua sala de estar. Mas a cidade do Salvador é também uma segunda casa para a população, pois é o espaço de convivência, lazer, cultural e profissional. Vamos apostar nesta parceria", frisou o prefeito João Henrique.
Combate ao vandalismo
Em seis meses, a Setin gastou mais de R$ 620 mil somente para recuperar o que é destruído ou roubado: os vândalos picham, danificam abrigos de ônibus, roubam tapetes de grama, destroem ou furtam aparelhos de ginástica em praças públicas. Nas passarelas de Salvador, diariamente as luminárias e lâmpadas são roubadas. Nos espaços públicos, os casos mais comuns são depredação de brinquedos infantis, roubos de metais e materiais que tenham valor comercial.
Os equipamentos de limpeza urbana também são bastante prejudicados pelo vandalismo. Contentores e caixas coletoras são constantemente danificados e queimados. Outro problema é o descarte de lixo em locais impróprios.
A SESP também informa que tem um custo mensal de conservação de cerca de R$ 450 mil, devido a furtos de fios de cobre e luminárias. Muitas vezes, ruas e avenidas ficam sem iluminação justamente porque os bandidos roubam os fios de cobre, que são derretidos.
É um problema que também afeta bastante os monumentos e equipamentos urbanos da cidade. O roubo dos bicos de espirrador de água da fonte luminosa do Campo Grande, por exemplo, representou um prejuízo de R$150 mil para os cofres municipais. Esses bicos vieram da Espanha e pesam, cada um, quatro quilos. Já os braços das estátuas da fonte da Piedade, arrancada por vândalos, resultou num prejuízo de R$15 mil.
Os sanitários químicos são um caso à parte. No pátio da Limpurb, em Pirajá, mais de 500 banheiros químicos danificados ocupam o pátio. Nenhum tem condição de uso ou condições de recuperação. Já os banheiros públicos da praça da Avenida Centenário foram arrombados e roubados os vasos sanitários, pias e demais objetos existentes no local.