Salvador

TRABALHADORES EM LIMPEZA MOBILIZADOS EM SANTO AMARO DA PURIFICAÇÃO

Vide
| 22/09/2010 às 22:39
Trabalhadores em limpeza mobilizados em Santo Amaro da Purificação A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública, Asseio, Conservação, Jardinagem e Controle de Pragas Intermunicipal (Sindilimp-BA) informa que na manhã desta terça-feira, 21, os trabalhadores em limpeza urbana de Santo Amaro realizaram uma manifestação protestando contra as condições de trabalho e exploração a que estão submetidos.
"Os funcionários da Cooperativa de Limpeza que faz a coleta de lixo não recebem equipamentos de proteção individual (EPI), uniformes, crachás, contracheque e muitos trabalham usando chinelos porque calçados de segurança não são fornecidos", declara Edson Conceição, membro da direção do Sindilimp-BA.
 "A população de Santo Amaro e os trabalhadores em limpeza exigem uma providência imediata. O trabalho de limpeza representa uma proteção ao meio ambiente e à saúde pública. Não pode ser tratada de forma amadora e ilegal como está em Santo Amaro. Enquanto os trabalhadores sofrem, o ex-sindicalista e ex-deputado estadual, Paulo da Anunciação, hoje chefe de gabinete do prefeito Ricardo Machado Grey, nada faz para que a situação seja modificada e acabe com a humilhação dos trabalhadores em limpeza, categoria que um dia pertenceu", destaca Edson Conceição.
 O coordenador do Departamento Jurídico do Sindilimp-BA, Luiz Carlos Suíca, informa que conseguiu uma reunião com a secretaria de Serviços Públicos de Santo Amaro, Sandra Gomes, e que em muito se avançou para que os trabalhadores sejam respeitados. "Tivemos uma recepção educada e sentimos em Sandra Gomes o desejo de resolver os problemas. Ela compartilha de nossa opinião de que limpeza urbana deve ser tratada como prioridade e encarada como questão de saúde pública e defesa do meio ambiente.
 Até o dia 30 de setembro o contrato com a tal Cooperativa de Limpeza será rescindido e uma nova licitação determinará que empresa fará a limpeza urbana de Santo Amaro. Os direitos dos trabalhadores serão preservados e a nova empresa deve fornecer todo o equipamento e fardamento necessário para um trabalho eficiente. Acreditamos que tudo que foi acordado será cumprido e a humilhação e exploração tenham fim", finaliza Luiz Carlos Suíca.