Desde o inicio da gestão do prefeito Luciano Mascarenhas, que o lixão do município vem recebendo atenção do poder público. As medidas vêm desde o mutirão de limpeza da área, passando por questões sociais, saúde e documentação dos trabalhadores que reciclam o material. As medidas adotadas vem diminuindo a proliferação de moscas, ratos e outros insetos com destinos aos bairros próximos a área. Outro ponto importante foi a proibição de jogar pneus no lixão, que agora tem uma coleta feita pelo setor de vigilância a saúde, que utiliza um depósito para armazenar e devolver ao fabricante como destino final e não sendo mais queimados no lixão.

Como diz a nova Lei dos resíduos sólidos, assinado pelo Presidente da República, o lixo, agora, é problema de todos. O prefeito Luciano já autorizou ao Secretario de Infraestrutura e Serviços Públicos, Jorge Luiz, a elaboração de um projeto visando levantar os recursos que a lei determina junto ao Governo Federal para realizar as obras no lixão.

Segundo Jorge Luiz, "as regras seguem o princípio de responsabilidade compartilhada entre os diferentes elos dessa cadeia, desde as fábricas até o destino final. O município, por exemplo, ganha obrigações no sentido de banir lixão e implantar sistemas para a coleta de materiais recicláveis nas residências, somente apenas 7% das prefeituras prestam o serviço no País. Mesmo com recursos do município estamos trabalhando para melhorar o serviço", disse o secretário.

Mais um passo importante para o lixão foi dado na quinta feira (16), os trabalhadores da reciclagem dos resíduos sólidos, receberam do Engenheiro Agrônomo, Tiago Vilaronga, Especialista em Gestão Ambiental, uma palestra, ensinamentos e as vantagens de se organizar em forma de cooperativa ou empresa para aumentar a renda, o fator segurança do trabalho e cuidados com a saúde. Foram distribuídos 20 tonéis para armazenamento e seleção dos itens coletados, visando dar destino certo a todos os resíduos.

Segundo Tiago, vidro, alumínio, pet e outros terão destino iguais, assim o trabalho rende tempo e espaço, "hoje temos que nos organizar e esta organização faz a diferença do preço dos resíduos coletados, vocês organizados eliminam o atravessador e vende direto a industria. Quando o trabalhador organizado vende direto a industria ele ganha mais de 100% do valor, um kilo que o atravessador paga R$ 1,50, a industria paga R$  3,50 e tem outro ponto importante, a industria trabalha com quase 45 itens e o atravessador não. Em breve o município será beneficiado com a nova Lei dos resíduos sólidos assinada recentemente pelo Presidente", afirmou Tiago.